Essa ideia surgiu a partir das pesquisas dos educadores e da compreensão da potência dos espaços da arte e da cultura como lugares condensadores, quer dizer, espaços que aglutinam, por suas obras, relações e dinâmicas, inúmeras possibilidades de discussão, questionamentos e perspectivas. As pesquisas revelaram que uma pluralidade semelhante também se expressa na academia. O Conversas em Fluxo surge, então, como um lugar de encontro dessas pluralidades.

Colocando-se num espaço cultural, esses diálogos visam estimular o encontro num território aberto para trocas entre públicos, pesquisadores, educadores e a arte, ao mesmo tempo em que buscam dar vazão a potências que muitas vezes se encontram limitadas à academia e aos espaços expositivos. Nesse sentido, o educador se coloca como articulador de debates e trocas não somente entre públicos e arte, mas entre públicos e públicos – entendendo que os pesquisadores são, também, públicos das exposições -, tendo a arte como mediadora de relações e diálogos.

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