Programação

Diásporas asiáticas: pensar categorias e sentidos

Programa público

21 de março de 2024
atividade gratuita 19h – 21h

Passada

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Conversa com Jung Yun Chi, Lais Miwa Higa e Yudi Rafael

A mesa propõe uma discussão em torno dos sentidos e do trabalho operado por categorias como “asiático” e “imigrante” em sua relação com outras categorias sociais, culturais e políticas utilizadas em contextos como o do ativismo, da imigração e da arte. A partir de trajetórias e projetos que conectam os campos da antropologia, da história e da curadoria, a conversa pretende explorar as nuances de usos, disputas e transformações de categorias que compõem o universo das diásporas asiáticas.

Atividade sem inscrição prévia
Faixa etária: livre

Sobre os participantes
Jung Yun Chi
Arquiteta urbanista, pesquisadora e empresária do ramo têxtil. Nasceu em Seul, capital da Coreia do Sul, e imigrou para São Paulo aos 15 anos de idade. Mestre em arquitetura e urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), investigou sobre o tema de enclave étnico formado pelos migrantes coreanos no bairro do Bom Retiro, da região central de São Paulo. Atualmente, gerencia uma empresa têxtil de moda feminina, localizada no mesmo bairro, e também participa de um projeto de pesquisa sobre o papel de mulheres migrantes na cadeia de indústria de confecção da cidade de São Paulo, pelo Urban Institute da Universidade de Sheffield.
Yudi Rafael
Pesquisador e curador. Mestre em culturas latino-americanas e ibéricas pela Columbia University, é coordenador do programa Perspectivas transoceânicas, na galeria Almeida & Dale, pelo qual realiza exposições anuais dedicadas à investigação de práticas artísticas na diáspora asiática. Foi curador, dentre outros, de O curso do sol (Gomide&Co, 2023), curador adjunto de A parábola do Progresso (Sesc Pompeia, 2022), co-curador de Imagens entrelaçadas: Ásia–Brasil pelas lentes do fotoclubismo (SP–Arte: Rotas Brasileiras, 2022) e do projeto Residência Artística Cambridge (Ocupação Hotel Cambridge, 2016). É co-curador, com Paulo Miyada, de Chen Kong Fang – O refúgio, em cartaz no Instituto Tomie Ohtake.
Laís Miwa Higa
(Ela/dela) Antropóloga, consultora, professora e ativista. Doutora e Mestra em Antropologia Social (USP). Pesquisadora do Núcleo de Estudos dos Marcadores Sociais da Diferença (NUMAS/USP), do Núcleo de Etnohistória (USP) e do PWFC - Past Wrongs, Future Choices (University of Victoria, CA). Autora das coletâneas “Dicionário das relações étnico-raciais contemporâneas” (2023), “Afinal, quem é o brasileiro?” (2022), “Ensaios sobre racismo” (2019) e “Explosão feminista” (2018), além de outras publicações textuais e audiovisuais. Realizou pesquisas sobre a comunidade okinawana-brasileira (2009-2015) e sobre ativismo asiático-brasileiro (2016-2024) com foco em raça, gênero, sexualidade e classe. Contemplada pelo prêmio Student Award do projeto PWFC 2023 ("Shame and silence in the NIkkei community: iinequalities and knowledge gaps regarding confinement camps in Brazil). 
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