Programação

Iberê Camargo - O Fio de Ariadne

Iberê Camargo

Exposição

de 24 de abril a 18 de julho de 2021
De terça a domingo, das 11h às 20h Entrada franca

Passada

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O Fio de Ariadne
A exposição traz obras do artista gaúcho há décadas não exibidas ao público

Com curadoria de Denise Mattar e Gustavo Possamai, a mostra revela 36 cerâmicas e oito tapeçarias de grandes dimensões, obras de Iberê Camargo que não são expostas há cerca de 40 anos e que estão em coleções públicas e particulares de Lisboa, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Acompanham a exposição cartões e gravuras e uma linha do tempo em referência à urdidura feminina que apoiou o trabalho do pintor ao longo de sua história.

Durante as décadas de 1960 e 1980, além de sua intensa produção em pintura, desenho e gravura, Iberê Camargo realizou trabalhos em cerâmica e tapeçaria. Eles respondiam a uma demanda do circuito de arte, herdada da utopia modernista que preconizava o conceito de síntese das artes; uma colaboração estreita entre arte, arquitetura e artesanato.

Com assessoria técnica das ceramistas Luiza Prado e Marianita Linck, o artista realizou, nos anos 1960, um conjunto de pinturas em porcelana com resultados surpreendentes. Na década seguinte selecionou um conjunto de cartões que foram transformados por Maria Angela Magalhães em impactantes tapeçarias.

Com assessoria técnica das ceramistas Luiza Prado e Marianita Linck, o artista realizou, nos anos 1960, um conjunto de pinturas em porcelana com resultados surpreendentes. Na década seguinte selecionou um conjunto de cartões que foram transformados por Maria Angela Magalhães em impactantes tapeçarias.

Na montagem, agora realizada no Instituto Tomie Ohtake, será incluído o filme Dédale, do artista e diretor francês Pierre Coulibeuf. A obra, que integra o acervo da Fundação Iberê, foi produzida em 2009 a partir de filme 35mm, inspirada no universo artístico e criativo de Iberê Camargo e realizada através de um projeto curatorial de Gaudêncio Fidelis. Comissionada pela Fundação Iberê, Dédale é uma construção circular e descentrada, na qual o prédio representa uma mise en abyme, uma reflexão infinita para dentro de si mesma, e levará para o espaço expositivo de São Paulo a presença marcante do labirinto, na visão asfixiante, contundente e poética de Coulibeuf.

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Realização

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