Programação

Curso: Os céus como patrimônios históricos e culturais

Alan Alves-Brito

Programa público

de 21 de outubro a 18 de novembro de 2025
ÀS TERÇAS, 19H—20H30 CURSO ON-LINE CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 ANOS

Futura

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Curso on-line, via Google Meet | 5 encontros
"Os céus como patrimônios históricos e culturais", com Alan Alves-Brito

O curso online Os céus como patrimônios históricos e culturais propõe um diálogo entre ciência, arte e cultura para repensar nossa relação com o cosmos. Partindo de pesquisas no campo da educação e divulgação das ciências físicas, o professor Alan Alves-Brito explora cosmologias e cosmopolíticas afropindorâmicas (africanas, afro-brasileiras e indígenas), ampliando o debate sobre a de(s)colonização das ciências e a valorização de saberes e fazeres ancestrais.

Trazendo distintas relações céu-terra como referência, o curso abordará diferentes formas de compreender os céus como patrimônios históricos, culturais e naturais da humanidade. A partir de leituras, análises de documentos e experiências em distintos territórios, serão discutidas as maneiras pelas quais narrativas sobre o cosmos têm sido construídas e como a astronomia moderna e contemporânea pode superar perspectivas cosmofóbicas.

A formatação do programa visa acolher tanto pessoas interessadas na interseção entre ciência e cultura quanto profissionais e pesquisadores das áreas de astronomia, humanidades e artes, promovendo um diálogo que nos conduza a seguir olhando para os céus de forma curiosa e formulando as grandes questões: quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Por que estamos aqui? Qual é o nosso papel no Universo?

INSCRIÇÕES ABERTAS

Investimento

R$475
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Vagas limitadas

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Para dúvidas e outras informações:
Conteúdos dos encontros
Aula 1
TERÇA | 21.OUT 2025 Encontro 1 – Céu-terra Astronomia, astrologia, astrofísica, cosmologia, cosmopolítica, cosmofobia: definição de conceitos básicos. Astronomia nas culturas: conceitos fundamentais. Astronomia nas culturas em perspectiva antirracista. Afropindorâmicas: definição básica. Matrizes africanas, afro-brasileiras e indígenas: contextualização. Educação das relações étnico-raciais: a Lei 10.639/2003 e 11.645/2008. Relações céu-terra: conceitos básicos.
Aula 2
TERÇA | 28.OUT 2025 Encontro 2 – Fogo Museus de ciências e as relações céu-terra. Patrimônio e educação das relações étnico-raciais. Os céus como patrimônios históricos, culturais e naturais da humanidade.
Aula 3
TERÇA | 4.NOV 2025 Encontro 3 – Água Os céus como patrimônios históricos, culturais e naturais da humanidade: relações céu-terra de povos africanos – povos Akan, Iorubá, Egípcios, Bantu, Fon, Dogon. Cosmopolíticas. Exemplos na educação e divulgação de ciências físicas.
Aula 4
TERÇA | 11.NOV 2025 Encontro 4 – Ar Os céus como patrimônios históricos, culturais e naturais da humanidade: relações céu-terra de povos originários das Américas. Cosmopolíticas. Exemplos na educação e divulgação de ciências.
Aula 5
TERÇA | 18.NOV 2025 Encontro 5 – Fumaça O antimuseu de ciências. Descolonização, decolonização e contracolonização das ciências nas narrativas museológicas. Interculturalidade: contexto histórico e problematizações. Museu versus antimuseu de ciências. As relações céu-terra nos museus. Os céus como patrimônios históricos, culturais e naturais da humanidade.
Sobre o ministrante
Alan Alves-Brito
Astrofísico baiano, graduado em Física (UEFS), mestre e doutor em Ciências (USP, Astronomia), com pós-doutorados no Chile (PUC) e na Austrália (Australian National University e Swinburne University). Especialista em literatura brasileira (UFRGS, 2023), atualmente cursa doutorado em Educação (UFRGS). Professor no Instituto de Física da UFRGS. Ex-Coordenador do Núcleo de Estudos Africanos, Afro-Brasileiros e Indígenas NEABI/UFRGS (2021-2024), é atualmente Pró-reitor de Ações Afirmativas e Equidade da UFRGS, membro dos programas de pós-graduação em Física (UFRGS), Ensino de Física (UFRGS) e Divulgação em Ciências (Fiocruz) e de distintas sociedades científicas. Autor de artigos e livros, é finalista do Prêmio Jabuti 2020 e ganhador do Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica do CNPq (2022, pesquisador e escritor). O curta-metragem Jeguatá Xirê, de sua direção executiva e co-produção, foi ganhador do Kikito por Desenho de Som (Marcelo Freire) no Festival de Cinema de Gramado 2025, e foi selecionado para outros festivais (inter)nacionais.
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