Programação

Oficina de cerâmica – Arquipélago

Pedro França

Programa público

de 29 de novembro a 24 de janeiro de 2025
AOS SÁBADOS, 10H—13H 4 ENCONTROS *Atividade gratuita mediante inscrição prévia, com limite de vagas

Futura

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Oficina de cerâmica
'Arquipélago', com Pedro França

Esta oficina, ministrada pelo artista Pedro França, propõe a criação de uma obra coletiva em cerâmica.

Os participantes trabalharão na construção de uma obra-paisagem em argila, pensando com as mãos a construção de uma geografia em múltiplas escalas – afetiva e geológica, psíquica e social:

4 ENCONTROS
29.NOV | 6.DEZ | 13.DEZ | 24.JAN

O processo de elaboração da obra enfatiza o “fazer junto” como modo de vivência em “arquipélago”, conceito do filósofo martinicano Édouard Glissant que inspira a exposição A terra, o fogo, a água e os ventos – Por um Museu da Errância com Édouard Glissant, usado para pensar dinâmicas relacionais (entre subjetividades, povos, Estados) em que conexão e distância estão em permanente reinvenção.

*Atividade gratuita mediante inscrição prévia, com limite de vagas.

SOBRE O ARTISTA
Pedro França
Artista e dedica-se, há mais uma década, a explorar imagens alegóricas da sociedade contemporânea, empregando como fio condutor a ambivalência e a ambiguidade. Sua produção, que engloba desenho, pintura e projetos digitais, tem construído cenas e paisagens permeadas por um senso de absurdo e desmazelo, apresentando um "deserto de expectativas" através de um feixe de reminiscências e associações abertas. Seus trabalhos engajam-se com o domínio da virtualidade como conceito ligado a sonhos, história, delírio e memória. As obras de França foram exibidas e colecionadas por instituições de destaque como Proh Helvetia Foundation, MAR (Rio de Janeiro), MAM SP, Frestas – SESC Trienal e outras. Sua trajetória inclui indicações ao Prêmio PIPA (2016, 2017, 2018, 2019) e ao Prêmio Marcantonio Vilaça (2019), além de residências artísticas em locais como Residency Unlimited (Nova York, 2020) e Casa Wabi (Oaxaca, México, 2022). Seus projetos mais recentes mesclam a prática material com a experimentação pedagógica, resultando em obras que emergem de práticas sociais e criações coletivas. Como educador, França leciona desde 2006, tendo passado por instituições como a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, MAM São Paulo e o Instituto Tomie Ohtake, onde foi cocriador do projeto Escola Entrópica.
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