Programação

7º Edição do Prêmio EDP nas Artes

Exposição

de 17 de outubro a 21 de fevereiro de 2021
11H—20H ENTRADA GRATUITA

Passada

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7º Prêmio EDP nas Artes
EDP, Instituto EDP e Instituto Tomie Ohtake abrem a exposição do Prêmio

Com todos os protocolos de segurança para a proteção dos visitantes, o Instituto Tomie Ohtake e a EDP, com o apoio do Instituto EDP, apresentam a exposição dos 10 artistas selecionados ao 7º Prêmio EDP nas Artes, entre os 456 inscritos, provenientes de 21 Estados brasileiros e do Distrito Federal.

Do total de inscrições, foram pré-selecionados 20 nomes, mediante análise de portfólio, desempenhada por um júri composto pelos artistas Arthur Chaves, Dora Longo Bahia e Elilson e pelos curadores Amanda Carneiro e Theo Monteiro. Após entrevistas individuais por vídeo-chamada, definiu-se a lista dos 10 selecionados. O grupo recebeu acompanhamento personalizado da equipe de jurados para o processo de realização das respectivas obras. Este acompanhamento, oportunidade rara para jovens artistas, implementa os critérios para a escolha dos três premiados.

Voltado para estimular a produção artística contemporânea, o Prêmio EDP nas Artes é dedicado a jovens artistas de todo o Brasil, nascidos ou residentes no país há pelo menos dois anos, com idade entre 18 e 29 anos. A iniciativa, além da premiação, contempla uma série de atividades ao longo do ano, como cursos, palestras, lives e workshops nas diversas regiões brasileiras.

Na edição anterior, em 2018, os três premiados com residências artísticas internacionais foram Marie Carangi (Recife –  PE, 1989); Elilson (Recife –  PE, 1991) e Iagor João Barbosa Peres (Rio De Janeiro – RJ, 1995).

Saiba mais acessando o site do Prêmio EDP nas Artes 

OBRAS
Arivanio Alves (Quixelô, CE)
Artista que ilustra bem o gênero que muitos chamam de naif, parte de situações do seu cotidiano mental para construir uma obra visual que é uma interpretação de mundo. Tem na simplicidade a sua principal característica, ao articular temas, cores, formas e ao trazer elementos biográficos e memórias afetivas que erguem um castelo mental muito próprio. Há ali um cronista, no sentido de viver cada instante com grande poder de observação, e uma ingenuidade, que permite viver cada experiência como nova e única. crédito: Arivanio Alves
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Davi de Jesus do Nascimento (Pirapora, MG)
Sou barranqueiro curimatá, arrimo de muvuca e escritor fiado. Gerado às margens do Rio São Francisco – curso d’água de minha vida e pesquisa – trabalho coletando afetos da ancestralidade ribeirinha e percebendo “quase-rios’’, no árido. Fui criado dentro do emboloso da cumbuca de carranqueiros, pescadores e lavadeiras. O peso de carregar o rio nas costas bebe da nascente dos primeiros sóis que chorei na vida. crédito: Davi de Jesus Nascimento
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Gu da Cei (Ceilândia, DF)
Bacharel em Comunicação Social e desenvolve o seu trabalho artístico no âmbito da intervenção urbana, performance e vídeo, além de buscar compreender as possibilidades dialógicas entre processos históricos e contemporâneos da fotografia, bem como seus espaços de exibição e circulação. Integra e coordena o Festival Foto de Quebrada. crédito: Nina Quintana
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Hariel Revignet (Goiânia, GO)
Brasileira/gabonesa graduada em arquitetura e urbanismo pela UFG, artista visual e performer. Realiza pesquisas artísticas autobiogeográficas a partir do feminismo negro com o foco decolonial afro-diaspórico-ameríndio. Criadora do conceito AXÉTETURA, que manifesta intersecções entre o social, político, ancestral e arte onírica. Perpassa pintura,poesia,colagens, auto-registros, performances, como formas de construir tempos-espaços para cura de corpos astrais. crédito: Nutyelly Cena
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Luana Vitra (Contagem, MG)
Artista plástica, dançarina e performer. Cresceu em Contagem, cidade industrial que fez seu corpo experimentar o ferro e a fuligem. Gestada entre a marcenaria (pai) e a palavra (mãe), se movimenta como reza em busca da sobrevivência e da cura das paisagens que habita. Entende o próprio corpo como armadilha, e sua ação como micropolítica na lida com a materialidade que seu trabalho evoca. crédito: Luana Vitra
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Uýra (indígena residente em Manaus, AM)
Artivista visual indígena. Com afeto radical pela Vida, vira uma Árvore que anda. Formou-se bióloga, mestre em Ecologia e é Arte educador de jovens ribeirinhos e indígenas no Amazonas. Em foto-performances, encarna Uýra Sodoma, sua presença de bicho e planta, em denúncia às violências aos sistemas vivos e em anúncio de histórias de Vida e encantaria que moram na paisagem cidade-floresta.
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Yná Kabe Rodríguez (Brasília, DF)
28 anos, travesti do Recanto das Emas-DF. Se formou em bacharelado em artes visuais pela Universidade de Brasília onde também ingressou na pós-graduação em artes visuais (PPG-AV) na linha de pesquisa Métodos e Processos em Arte Contemporânea, trabalha e sobrevive como Artista-Babá-Curadora-Pesquisadora e mãe na Casa de Olfenza. crédito: Yná Kabe Rodríguez
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Entre os selecionados estão os três premiados com residências internacionais:
Érica Storer de Araújo (Curitiba, PR)
Graduada em Artes Visuais – UFPR, em 2017. Sua investigação caminha entre as relações da performance e produtividade. Participou da Programação de Performances da Bienal de Curitiba (2018), da Venice International Performance Art Week, na Itália, e da residência artística no ISBA/Besançon na França, ambos em 2020. Integra o coletivo Brutas desde 2016. crédito: Érica Storer de Araújo
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Felipe Rezende (Salvador, BA)
Formado em Artes Plásticas pela Universidade Federal da Bahia. Trabalha sobretudo com o desenho e suas possibilidades expansivas, constituindo um encontro com o cotidiano e elementos nele contidos. O labor e as deambulações, o entorno e seus restos, as pequenas histórias e os casos de dimensão pública servem de material para construção de narrativas visuais num liame entre ficção e realidade. crédito: Felipe Rezende
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Talles Lopes (Anápolis, GO)
Artista e graduando em arquitetura e urbanismo pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), participou de mostras em espaços como Sesc, MAC Goiás, Centro Cultural São Paulo e Museu de Arte de Ribeirão Preto. Mais recentemente apresentou projetos na Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo e na mostra VAIVÉM, no Centro Cultural Banco do Brasil. crédito: Paulo Rezende
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Sobre
IEDP
Desde que foi fundado em 2009, o Instituto EDP investiu mais de R$ 100 milhões em projetos socioculturais, que beneficiaram cerca de três milhões de pessoas, em cerca de 400 programas espalhados por todo o País. Somente em 2019, iniciativas apoiadas pela organização favoreceram 82 mil moradores das comunidades do entorno das áreas de atuação da Companhia. O Instituto EDP tem como responsabilidade estruturar os investimentos e as iniciativas sociais da EDP em frentes ligadas à valorização da Língua Portuguesa, à educação, ao desenvolvimento local com geração de renda, ao empreendedorismo e ao voluntariado, por meio do esporte, cultura e saúde.
Instituto Tomie Ohtake
Inaugurado em 28 de novembro de 2001, o Instituto Tomie Ohtake tornou-se uma referência no circuito das artes visuais pela qualidade de sua programação. Além de realizar mostras nacionais e internacionais de artes plásticas, arquitetura e design, promove prêmios nestas três áreas, além da educação. Desenvolve ainda amplo e criativo trabalho de educação por meio da arte e um inédito programa de acessibilidade voltado a públicos que não têm garantidos seus direitos sociais.
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