Programação

Manfredo de Souzanetto – As montanhas

Exposição

de 13 de junho a 03 de agosto de 2025
ENTRADA GRATUITA ACESSO À VISITAÇÃO ATÉ 18H CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE

Futura

Manfredo De Souzanetto
Manfredo de Souzanetto – As montanhas
Curadoria de Paulo Miyada

Propondo um mergulho na formação poética e crítica de um dos nomes mais singulares da arte contemporânea brasileira, a mostra reúne cerca de 50 obras produzidas entre as décadas de 1970 e 1990. São sobretudo desenhos, fotografias e pinturas — a grande maioria advindas do acervo de Manfredo de Souzanetto, que as guardou por décadas, como se antevisse a importância desses trabalhos na constituição da sua trajetória. 

Mais do que um panorama histórico, a exposição convida o público a revisitar o gesto de olhar para a paisagem — como já propunha o artista em sua juventude com o emblemático adesivo “Olhe bem as montanhas”. Em um momento em que os territórios naturais enfrentam ameaças crescentes, as obras de Souzanetto oferecem uma reflexão sobre permanência, destruição e pertencimento. É um chamado para ver, com outros olhos, aquilo que insiste em permanecer: a paisagem como memória viva e a arte como forma de resistência.

Esta exposição é uma realização do Ministério da Cultura, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, e do Instituto Tomie Ohtake, com patrocínio do Nubank, mantenedor do Instituto Tomie Ohtake, e com apoio da Galeria Simões de Assis

Manfredo de Souzanetto

Nascido em 1947 no norte do Vale do Jequitinhonha, Manfredo de Souzanetto teve uma infância marcada pelas paisagens montanhosas e as riquezas naturais da região — especialmente as pedras, cerâmicas e pigmentos terrosos — elementos que mais tarde se tornariam centrais em sua produção artística. As obras selecionadas revelam o processo de amadurecimento do artista, acompanhando a sua produção artística durante o percurso que o levou de Minas Gerais ao Rio de Janeiro, passando por Belo Horizonte, Paris e Juiz de Fora. 

Ainda que tenha se deslocado por diferentes centros urbanos e circuitos artísticos, Souzanetto manteve uma profunda conexão com sua terra natal. Em sua obra as montanhas mineiras não são apenas formas geográficas, mas entidades afetivas e políticas, evocadas em cores, volumes e superfícies que desafiam fronteiras entre escultura, pintura e intervenção paisagística.

Manfredo De Souzanetto

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