Programação

Imigração japonesa e os ceramistas nipo-brasileiros

Programa público

07 de maio de 2024
Atividade gratuita 19h

Futura

Alberto Cidraes habitáculos (2)
Conversa com Alberto Cidraes, Megumi Yuasa e Rachel Hoshino

O novo solo – após a diáspora – é matéria e metáfora para a formação de novas identidades: a argila brasileira modelada pelo ethos japonês resulta em um estilo de cerâmica peculiar. Megumi Yuasa e Alberto Cidraes, dois dos 15 ceramistas radicados no Brasil que integram a exposição Tocar a Terra – cerâmica contemporânea nipo-brasileira apresentam e discutem suas técnicas, estética e pesquisa artística, profundamente enraizadas no Japão, com mediação da curadora Raquel Hoshino.  

Faixa etária: livre
Atividade sujeita à lotação

Sobre os participantes
Alberto Cidraes
Alberto Cidraes nasce em Portugal em 1945. Termina arquitetura em 1970 e parte para Osakagaidai. Em 1972 inicia a cerâmica em Fukuoka. Em 1975 constrói com os Ukeseki e os Cordeiro, o inicial Noborigama de Cunha, hoje Capital Nacional da Cerâmica de Alta Temperatura. A partir de 87 ocupa cargos pedagógicos em cerâmica, arte e design em Portugal, Japão e Brasil, Ar.Co, KIDI e ICCC do qual foi presidente fundador em 2009, e hoje diretor artístico. Executa seu trabalho em cerâmica em seu atelier de Cunha.
Megumi Yuasa
Nascido em 1938 na cidade de São Paulo, inicia seus trabalhos em cerâmica em 1964 e viaja pelo interior do Brasil, construindo fornos para queima de cerâmica e pesquisa materiais e técnicas. Participa dos principais salões de arte e bienais internacionais, como a 13ª e 14ª Bienais de São Paulo, e suas obras integram os acervos de museus como a Pinacoteca do Estado, MAM, MAC e MASP. Participa e orienta encontros e workshops com artesãos e ceramistas e artistas de todo o Brasil, em instituições como SESC, SENAI, universidades e ateliers de cerâmica.
Play