Programação

Conversa “O que o arquivo (não) conta: a vida e a obra de Manuel Messias dos Santos”

Guilherme Fernandes

Programa público

19 de julho de 2025
SÁBADO, 14H ATIVIDADE PRESENCIAL E GRATUITA

Futura

Crédito: Registro do dossiê do artista Manuel Messias do Santos - Fundação Bienal de São Paulo / Arquivo Histórico Wanda Svevo
Conversa “O que o arquivo (não) conta: a vida e a obra de Manuel Messias dos Santos”
Com Guilherme Fernandes

O encontro tem como intuito compartilhar a pesquisa de mestrado de Guilherme Fernandes, que busca investigar a produção, circulação e recepção das obras do xilogravador nas décadas de 1960-80. Em diálogo com o pensamento da escritora Saidiya Hartman, o pesquisador apresentará uma interpretação sobre e contra o arquivo do artista.

A atividade será realizada na sala Ateliê e na sala de exposições do Instituto Tomie Ohtake.

Não é necessária inscrição prévia.

Entrada gratuita.

 

Ministério da Cultura, via Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), e o Instituto Tomie Ohtake apresentam a exposição Manuel Messias – Sem limites, que conta com o patrocínio do Nubank, mantenedor do Instituto Tomie Ohtake, e o apoio da Danielian Galeria.

 

Crédito da imagem: Registro do dossiê do artista Manuel Messias do Santos — Fundação Bienal de São Paulo / Arquivo Histórico Wanda Svevo.

Sobre o convidado
Guilherme Fernandes
Artista visual, educador e pesquisador. Mestrando em História da Arte (PPGHA-UNIFESP), com pesquisa acerca da vida e obra do artista Manuel Messias dos Santos (1945-2001). Se interessa pela história da gravura, com enfoque no contexto brasileiro da segunda metade do século XX, a partir de uma lente descolonial e afro-diaspórica.
Metodologia
Atividades propostas
(Sala/Ateliê) Guilherme Fernandes irá compartilhar com o público a sua trajetória acadêmica e profissional, que culminou na pesquisa sobre a vida e obra de Manuel Messias. Posteriormente, serão apresentados fragmentos da vida e obra artística do xilogravador, incluindo documentos pessoais do artista, bem como imagens e vídeos obtidos durante as pesquisas de campo. (Sala/Ateliê) Em seguida, através do diálogo com intelectuais negros e negras, tais como Saidiya Hartman, Achile Mbembe e Beatriz Nascimento, serão apresentadas e analisadas a fortuna crítica (matérias jornalísticas e colunas artísticas) da época, que abordaram a trajetória artística de Manuel Messias. (Exposição) Por fim, o público será convidado a se direcionar para as salas expositivas para que possam ser apresentadas e discutidas três séries de trabalho do artista: “Fome” (1968); “Nossa” (1974) e “Via-Sacra” (1979).
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