Do pensamento nômade à descolonização do pensamento
Programa público
terças-feiras 17h30 às 19h 16 encontros Híbrido (on-line e presencial), via plataforma Zoom e no Instituto Tomie Ohtake
Passada
Investimento
4 parcelas de R$290,00
O Instituto Tomie Ohtake oferece bolsas de estudo integrais ou parciais para pessoas negras, indígenas, trans e em situação de vulnerabilidade.
Como devolver ao pensamento sua potência de deslocamento? Não basta passear pela história da filosofia tal como um turista visita as ilhas gregas. O pensamento é um exercício de transformação de si e de invenção de mundos. Mas é preciso que ele abandone sua zona de conforto, adentre pontos de vista estrangeiros, olhe para si a partir de uma alteridade, conquiste sua dimensão afetiva.
O semestre será dedicado à leitura de textos nesse diapasão. De Nietzsche, expoente do perspectivismo, a Foucault, que tentou “pensar diferentemente”; de Clarice Lispector, que redesenhou a relação entre humano e não humano, a Ursula Le Guin e Donna Haraway, que exploraram mundos outros; de Deleuze, que nomadizou o pensamento, a Oswald de Andrade, mestre da antropofagia, e Eduardo Viveiros de Castro, que em seu rastro pregou a descolonização permanente do pensamento – eis a constelação que dará a ver o que está em jogo em nossa atualidade.