Programação

Grupo de estudos em Arte Contemporânea

Programa público

de 30 de agosto a 01 de novembro de 2023
quartas-feiras 19h às 21h 10 encontros Vagas limitadas

Passada

rabisco preto em espiral em fundo cinza

Investimento

R$780

O Instituto Tomie Ohtake oferece bolsas de estudo integrais ou parciais para pessoas negras, indígenas, trans e em situação de vulnerabilidade.

Inscreva-se

O grupo de estudo tem como objetivo abordar questões do processo criativo a partir de um saber-corpo, que implica e comanda uma ordem de valores encarnada no fazer artístico. Os encontros serão pautados por questões individuais, de cada participante, e coletivas, envolvendo trocas em torno das pesquisas desenvolvidas. As dinâmicas propostas têm como objetivo específico debater a relação do processo criativo como: 1) corpo (presença, conexão, saber-corpo); 2) imagem (imagem-sonho, imagem-ancestral, imagem em rede); e 3) temporalidades (tempo social-histórico, tempo-presente, reversibilidade do tempo). A intenção é descortinar o campo imaterial do fazer artístico – a partir da ativação transgeracional, abordagem inspirada na filosofia de vida do Povo Zulu da África do Sul –, conferindo novos sentidos para o processo de criação. Esta cosmovisão de mundo defende que todos fazemos parte de um organismo transespecífico, transmaterial, transtemporal e transespacial que reúne vivos e mortos, humanos, não humanos e supra-humanos. O grupo de estudo tem como base o livro Performance do tempo espiralar: Poéticas do corpo-tela, da autora Leda Maria Martins.

Sobre os professores
Amanda Melo
Artista visual e graduada em Artes pela UFPE. Trabalha em um território construído entre arte, cura, educação e ações sociais com objetos, ferramentas poético-terapêuticas, fotografias, desenhos e pinturas. A pesquisa se desenvolve de forma recorrente nas relações entre paisagem, natureza, antirracismo e corpos femininos. Atua através de encontros com grupos que alimentam suas investigações e estabelecem dinâmicas capazes de integrarem práticas terapêuticas possíveis de se desdobrarem em visualidades e vivências poéticas.
Virginia de Medeiros
artista visual, pesquisadora e professora, mestra em Artes Visuais pela EBA-UFBA e doutoranda no Programa de Estudos Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica PUC-SP. A sua prática artística tem como eixos: a alteridade e o ambivalente, o afetivo e o imagético campo das relações. Pressupostos comuns ao campo das artes e do documentário instrumentalizam a pesquisa: deslocamento, participação e fabulação.
Mais informações
inscricoes@institutotomieohtake.org.br (11) 93483 9628
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