Poesia fora da linha
Programa público
terças-feiras (quinzenal) 19h às 21h 8 encontros
Passada
Investimento
3 parcelas de R$80,00 para professoras(es) da rede pública
3 parcelas de R$170,00 para professoras(es) da rede privada/educadores museais
3 parcelas de R$290,00 para público geral
O Instituto Tomie Ohtake oferece bolsas de estudo integrais ou parciais para pessoas negras, indígenas, trans e em situação de vulnerabilidade.
Nosso convite é para aprofundar as relações entre poesia e cotidiano, poesia e corpo, poesia e educação, poesia e gesto coletivo. A proposta é aguçar a percepção por meio de experimentos de escuta, escrita, coletas, estranhamentos e leituras. Também investigaremos a poesia como uma prática que vai além da escrita, que tem relação com a maneira como lemos o mundo e intervimos na realidade.
Todos os encontros terão propostas práticas para que o envolvimento com a poesia aconteça também a partir de gestos de criação. Para os dias entre cada encontro, serão propostas leituras e atividades para dar continuidade às experiências vividas presencialmente.
- As origens da poesia (abertura)
- A curva do verso – relações entre palavra e perigo
- Lançar as palavras como piões – relações entre palavra e liberdade
- Mapas e palavras – sobre escrever na Linha do Equador
- Espaço-poema – sobre escrever fora da página
- A parábola das garrafas no mar – sobre a ilha Aqui que está em toda parte
- Praticar poesia como gesto coletivo – sobre atos poéticos fora da linha
- Praticar poesia como gesto coletivo (fechamento, com a realização de um ato poético criado pelo grupo)
Referências que vão nos acompanhar:
A literatura e o mal, por George Bataille
Atlas do corpo e da imaginação, por Gonçalo M. Tavares
Escrever é muito perigoso, por Olga Tokarczuk
Irmã Outsider, por Audre Lorde
Miró até agora, por Miró da Muribeca
O gesto essencial, por Nadine Gordimer
Pesado demais para a ventania, de Ricardo Aleixo
Poemas da recordação e outros movimentos, por Conceição Evaristo
Poesia, por Violeta Parra
Sinhá Rosa, por Maurinete Lima
Um amor feliz, por Wisława Szymborska