Programação

Programa de Arte e Educação: o ateliê como prática de liberdade

Programa público

de 11 de setembro a 13 de setembro de 2024
ATIVIDADES GRATUITAS 18H—20H

Passada

1ª edição 2024 | Programa de Arte e Educação
O ateliê como prática de liberdade

Como inventar espaços que convidem a criação, a convivência, a permanência e a participação do público nas exposições? Quais olhares um ateliê convoca e o que a presença das obras influenciam nos processos criativos coletivos? O que acontece quando um ateliê se realiza dentro da própria exposição?

Na ocasião singular da exposição Calder+Miró, o ateliê do Instituto Tomie Ohtake possui uma maior presença no espaço expositivo. Ocupando uma das salas da mostra, ele se transforma de acordo com a intenção, propostas e ocupação desse espaço, podendo proporcionar convívio, estudo, visitas-ateliês, ateliês abertos e ações da programação pública. 

O Programa de Arte e Educação busca ativar o ateliê no espaço expositivo por ações e intervenções de artistas-educadores convidados, seguida de uma roda de conversa para partilha do vivido, de suas trajetórias e reflexões sobre a potência do encontro da arte com a educação. 

Nesta primeira edição, o programa acontecerá na segunda semana de setembro e contará com a participação de artistas/educadores e duas integrantes da equipe educativa da Fundação Miró, confira:

Quarta, 11.SET | 18H—20H | Adriano Castelo Branco

Quinta, 12.SET | 18H—20H | Carolina Velasquez

Sexta, 13.SET | 18H—20H | Noemí Tomàs e Blanca Arias

Saiba mais sobre os participantes
Adriano Castelo Branco
Artista visual, educador e construtor experimental de instrumentos musicais. Suas pesquisas, criações e compartilhamentos artísticos integram várias linguagens artísticas. Ultimamente desenvolve um trabalho de pesquisa onde o hibridismo de linguagens entre artes visuais, música, teatro e poesia se configuram em expressões como objetos sonoros, esculturas sonoras, performances e instalações sonoras. Realiza exposições, cursos e oficinas. Desde 2014 atua em várias unidades do Sesc. Em 2018 foi indicado ao Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem pela produção dos bonecos do espetáculo “Água Doce” da Cia. da Tribo. Atualmente trabalha na Escola Municipal de Iniciação Artística de São Paulo.
Blanca Arias
Artista-pesquisadora, mediadora e curadora (ela/elu). É graduada em História da Arte pela Universidade de Barcelona e mestre em Estudos Comparados de Literatura, Arte e Pensamento pela Universidade Pompeu Fabra. Sua prática se desenvolve no campo da imagem, a partir do qual fabula sobre possíveis gestualidades e materialidades lesbofeministas. Sua obra foi premiada com diversas bolsas de criação (BCN Crea 2024 e Sala d'Art Jove 2023) e exposta em lugares como o Espaço de Arte Contemporânea de Castellón (Castellón), Tabakalera (San Sebastián) e o festival LOOP (Barcelona). Na área de mediação, faz parte do departamento de Programação Pública e Social da Fundação Miró de Barcelona e é educadora no MACBA no programa «Narrativas de uma coleção». Também participou de diversas iniciativas organizadas pelo Centro LGTBI de Barcelona, como a curadoria de parte da programação de Museus LGTBI, e integra os coletivos Bestiari Queer (com Víctor Ramírez Tur) e amor rumor (com edu rubio), ambos situados na interseção entre arte, pedagogia e pensamento crítico. Ela curou a exposição coletiva Solo si huele a tierra na La Panera (Lleida) e está trabalhando na curadoria da Sala d'Art Jove 2024 (Barcelona). Também é voluntária no arquivo Ca la Dona e, atualmente, está em processo de escrita do seu primeiro livro.
Carolina Velasquez
Nascida em Piracicaba, São Paulo. Atualmente reside na cidade de São Paulo. Cidadã híbrida entre Brasil e Bolívia, primeira geração brasileira. Graduada em Artes Plásticas na UNESP (2003). Pós graduada em Práticas artísticas Contemporâneas na FAAP (2018), com coordenação de Thiago Honório, Galciane Neves e Andrea Tavares. Mestre em Processos e Procedimentos artísticos, orientada por Prof. Dr. Agnus Valente na UNESP (2021) com a dissertação A COSTURA DOS ARQUÉTIPOS.
Noemí Tomàs
Mediadora cultural. Graduada em História da Arte pela Universidade de Barcelona, diplomada em Museus e Educação pela Universidade de Girona e em Gestão Cultural pela Universitat Oberta de Catalunya. Ela trabalhou como mediadora em centros culturais importantes de Barcelona, como MACBA, CCCB, Fundação Catalunya La Pedrera, e atualmente faz parte do departamento de Programação Pública e Social da Fundação Miró. Também desenvolve o design e a mediação de Laboratórios de leitura de literatura infantil e juvenil na rede de Bibliotecas Municipais de Maresme. Ela curou a exposição Miradas en diálogo, no Museu de História de Girona, no âmbito do Festival de Músicas Religiosas do Mundo com o Centro UNESCO da Catalunha, em 2002, e a exposição Nefer, no MAC Mataró, em 2003. Ela teve uma única, mas reveladora experiência como artista, participando da exposição coletiva El siglo te ayuda, na sala El Siglo (Sant Cugat del Vallés), em 2014.
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