Tomie Imprime
Tomie Imprime
Colecione arte com obras gráficas em formato de risografia
ARTISTAS PARTIPANTES
1º CICLO
Carmela Gross
Artista plástica e professora da Universidade de São Paulo desde 1972, Carmela Gross (São Paulo, 1946) é doutora em Artes Visuais pela mesma instituição (USP, 1987). Sua produção artística, que abrange mais de seis décadas, destaca-se por intervenções no espaço urbano com um olhar crítico sobre a arquitetura e a história das cidades. Participou de inúmeras exposições, incluindo nove edições da Bienal Internacional de São Paulo, sendo a mais recente uma mostra individual no Sesc Pompeia (São Paulo, 2024). Autora de diversas publicações, destacam-se os livros Um corpo de ideias (São Paulo: Pinacoteca do Estado, 2011) e Carmela Gross (organizado por Douglas de Freitas, Rio de Janeiro: Cobogó, 2017).
CRÉDITO
Carmela Gross, Natureza Morta, 2024,
Risografia em papel Old Mill Arvorio – Fedrigoni, 250g
42x29,7cm
Impresso por Risotropical
Gustavo Caboco
Do povo Wapichana, a produção artística de Gustavo Caboco (1989, Curitiba - RR) se desdobra nas artes visuais, no cinema e na literatura. Em seus trabalhos cria dispositivos para reflexão sobre os deslocamentos dos corpos indígenas, os processos de (re)territorialização e a produção da memória, pesquisando autonomamente acervos e arquivos museológicos como forma de contraposição às narrativas hegemônicas da colonialidade. Em 2001 fez o seu primeiro “retorno à terra” Wapichana e, além de ser autor publicado, participou de diversas exposições nacionais e internacionais, entre as quais a 34ª Bienal de São Paulo (2021), e assinou a curadoria do Pavilhão Hãhãwpuá na Bienal de Veneza de 2024 ao lado de Denilson Baniwa e Arissana Pataxó.
CRÉDITO
Gustavo Caboco, Patrimônio imemorial, 2024,
Risografia em papel Old Mill Arvorio – Fedrigoni, 250g
42x29,7cm
Impresso por Risotropical
Josi
Criada em Carbonita, no Vale do Jequitinhonha, Josi (1983, Itamarandiba-MG) vive e trabalha entre Caeté e Belo Horizonte (MG). Graduada em Letras pela UFMG e em Artes Plásticas pela Escola Guignard-UEMG, em suas pesquisas Josi quara saberes que vão se impregnando nas mãos no dedilhar da vida, como lavar, o desenho, tecer, a cozinha, amassar, a pintura, fiar, a escrita... e por aí vai desfiando e tramando receitas de ocupar tempos e espaços no mover de suas subjetividades. Além da participação em diversas exposições, foi premiada no PIPA (2022) e no 8º Prêmio de Artes do Instituto Tomie Ohtake (2022).
CRÉDITO
Josi, Sem título, 2024,
Risografia em papel Old Mill Arvorio – Fedrigoni, 250g
42x29,7cm
Impresso por Risotropical
Tomie Ohtake
Nascida em Kyoto, no Japão, no dia 21 de novembro de 1913, chegou ao Brasil em 1936 para visitar um de seus cinco irmãos. Impedida de voltar, devido ao início da Guerra do Pacífico, acabou ficando no país. Casou-se, criou seus dois filhos – Ricardo e Ruy Ohtake –, e com quase 40 anos começou a pintar, incentivada pelo artista japonês Keiya Sugano.
A carreira atingiu plena efervescência a partir dos seus 50 anos, quando realizou mostras individuais e conquistou prêmios na maioria dos salões brasileiros.
Em sua extensa trajetória, participou de 20 Bienais Internacionais (seis de São Paulo, uma das quais recebeu o Prêmio Itamaraty, Bienal de Veneza, Tóquio, Havana, Cuenca, entre outras), e contabiliza em seu currículo mais de 120 exposições individuais (em São Paulo e mais vinte capitais brasileiras, Nova York, Washington DC, Miami, Tóquio, Roma, Milão, etc) e quase quatro centenas de coletivas, entre Brasil e exterior, além de 28 prêmios.
CRÉDITO
Tomie Ohtake, Sem título, 2024,
Risografia em papel Old Mill Arvorio – Fedrigoni, 250g
42x29,7cm
Impresso por Risotropical
2º CICLO
Alice Shintani
Nascida entre Diadema e São Paulo, Alice Shintani é formada em engenharia da computação pela Unicamp (1993). A partir dos anos 2000, migra para as artes visuais e, após um período desligada do sistema da arte, retorna em 2017, premiada pela feira SP-Arte com uma bolsa de residência na Delfina Foundation em Londres. É convidada para temporadas como artista-visitante na Valand Academy (Gotemburgo, 2017), Hablar En Arte (Madri, 2018), Complexo Psiquiátrico do Juquery (Franco da Rocha, 2019) e SMU Meadows School (Dallas, 2026). Participou da 34a Bienal de São Paulo e de seu programa de itinerâncias pelo Brasil, Santiago (Chile) e Arles (França). Em 2024, participou do programa Flag Series a convite da Americas Society em Nova York e de 100 Anos de Arte Brasileira, exibida no Pavilhão da Bienal por ocasião da cúpula do G20.
CRÉDITO
Alice Shintani
Kiku, 2025
42x29,7cm
Impresso por Risotropical
Marina Perez Simão
O processo de trabalho de Marina Perez Simão (1980, Vitória - ES) é baseado fundamentalmente no acúmulo e na justaposição de memórias e imagens. Ao cruzar vivências pessoais com múltiplas referências — vindas de áreas como filosofia, literatura e jornalismo — a artista coleta certas narrativas para as editar por meios pictóricos que não afirmam ponto em qualquer linguagem predefinida, mas antes se desenvolvem conduzidos por uma prática orgânica, que combina densidade temática e delicadeza no trato. Entre suas exposições individuais estão Diapasão, Instituto Tomie Ohtake (2025); Z W I E L I C H T, G2 Kunsthalle, Leipzig (2024); Solanaceae, Pace Gallery, Los Angeles (2024); Marina Perez Simão: Watercolors, Cahiers d’Art, Paris (2022); Observatory, Sifang Art Museum, Jiangsu (2021), entre outras.
CRÉDITO
Marina Perez Simão
Untitled, 2025
42x29,7cm
Impresso por Risotropical
Sonia Gomes
Nascida de mãe negra e pai branco, Sonia Gomes (1948, Caetanópolis - MG) combina em seus trabalhos tecidos de segunda mão com materiais do cotidiano, como móveis, madeira flutuante e arame, para criar esculturas abstratas que resgatam tradições afro-brasileiras e modos feminizados de produção artística das margens da história. Dentre suas exposições mais importantes estão A Nova Mão Afro-brasileira, Museu Afro Brasil, São Paulo (2013); Art & Têxteis – Tecido de Material e Conceito na Arte Moderna, Kunstmuseum Wolfsburg, Wolfsburg (2013), 56º Bienal de Arte de Veneza, em 2015, entre outras. Em 2025 o Instituto Tomie Ohtake realizou a exposição Sonia Gomes - Barroco, mesmo, iniciada no Museu da Inconfidência em Ouro Preto, no Museu de Arte Contemporânea da Bahia, em Salvador, e no Instituto Tomie Ohtake.
CRÉDITO
Sonia Gomes
Calice, 2025
42x29,7cm
Impresso por Risotropical
Tomie Imprime
Amigos aproveitam mais
20% de desconto em todas as risografias para membros do Programa de Amigos do Instituto Tomie Ohtake.
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