Clima e cultura
Clima e cultura

Desde a sua fundação, o Instituto Tomie Ohtake vem construindo um histórico de projetos e ações que buscam refletir sobre modos e condições de vida, hábitos, memórias e visões de mundo.

Dentro deste contexto, seu entendimento programático busca promover a cultura lançando luz à forma como nos relacionamos com as temáticas do clima, da sustentabilidade e do meio ambiente.

Reforçando sua missão — de abrir caminhos na arte e na vida —,  o Instituto se vale destas práticas para articular estes temas à arte, à arquitetura, ao design e aos saberes tradicionais, mobilizando programas educativos ou políticos e estimulando diálogos entre diferentes agentes de transformação cotidiana.

Projetos de relevo como o longevo Prêmio de Arquitetura Tomie Ohtake AkzoNobel, cuja trajetória soma 9 edições, são pontos de partida que fundamentam as presentes discussões propostas para Um rio não existe sozinho. As edições do Prêmio mapearam, selecionaram e visibilizaram iniciativas que envolvem dinâmicas ambientais, sustentabilidade e impacto social.

Em 2023, em consonância à premiação, a sequência de debates denominada Imaginar Futuros: formas do invisível contou com a presença de especialistas do Brasil e do mundo para discutir o desafio urgente da crise ambiental mundial e dos futuros que pudessem haver pela frente.

Estas ações pavimentam o caminho para que hoje o Instituto Tomie Ohtake possa convidar a todos para pensar coletivamente sobre estes temas, para criar uma rede de reflexões em diálogo direto com 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que acontecerá em Belém (PA) em novembro de 2025.

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Nossos programas
Um rio não existe sozinho
Curadoria de Sabrina Fontenele e Vânia Leal

O projeto Um rio não existe sozinho assume a perspectiva ecossistêmica da existência dos rios em rede. Partindo da ideia de coletividade, diversidade e ausência de fronteiras entre as águas, é possível aplicar este entendimento entre cooperativas, coletivos, organizações profissionais, pesquisadores, artistas cujas ações buscam alternativas sustentáveis em sua atuação no território.

Em diálogo com a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que acontecerá em Belém (PA) em novembro de 2025, Um rio não existe sozinho pretende gerar ecos e continuidades a partir de atividades e exposições ao longo dos próximos dois anos.

Este projeto conta com o patrocínio da AkzoNobel, através do Ministério da Cultura, via Lei de Incentivo à Cultura e Governo Federal – Brasil, União e Reconstrução.

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Confira na íntegra a mesa de abertura de Um rio não existe sozinho que aconteceu no dia 21 de agosto de 2024 e reuniu Carlos Nobre (Professor Doutor, INPE, SP), Paulo Miyada (Diretor Artístico, Instituto Tomie Ohtake, SP) e Sabrina Fontenele (Curadora, Instituto Tomie Ohtake, SP).

CRÉDITO IMAGEM CAPA
Paula Giordano
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