Programação

Um rio não existe sozinho — Diálogos Belém

Programa público

de 21 de novembro a 23 de novembro de 2024
ATIVIDADES GRATUITAS no Museu Paraense Emílio Goeldi

Passada

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Diálogos Belém
A segunda etapa do projeto 'Um rio não existe sozinho', chega agora a Belém com especialistas em clima e cultura

Para dialogar com os temas urgentes relacionados à 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que acontecerá em Belém (PA) em 2025, o projeto Um rio não existe sozinho avança agora para sua segunda etapa com os Diálogos Belém, confirmada para ocorrer de 21 a 23 de novembro de 2024, no Museu Paraense Emílio Goeldi, na capital paraense.

Iniciado em agosto de 2024 com os Diálogos São Paulo, este projeto busca estabelecer uma rede nacional de conexões para o compartilhamento de experiências que apontem possibilidades de transformação em respeito às práticas sustentáveis, diante do contexto de intensificação da crise climática.

Um rio não existe sozinho prevê ainda a realização de atividades e exposições ao longo dos próximos dois anos, como continuidade dos encontros realizados em São Paulo e Belém.

A iniciativa tem curadoria de Sabrina Fontenele, curadora do Instituto Tomie Ohtake, e Vânia Leal, curadora convidada.

Esta iniciativa conta com o patrocínio da AkzoNobel, através do Ministério da Cultura, via Lei de Incentivo à Cultura e Governo Federal – Brasil, União e Reconstrução.

Local dos diálogos: Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi (Belém, PA)
*Entrada mediante apresentação de documento com foto dos inscritos pelo portão de acesso dos servidores, na Av. 9 de Janeiro (prox. ao nº 1569)

PROGRAMAÇÃO | Diálogos Belém

Arquitetos, artistas, lideranças comunitárias e pesquisadores de diversas regiões do Brasil e da América Latina estarão presentes na segunda etapa de Um rio não existe sozinho no Museu Paraense Emílio Goeldi.

Diálogos Belém é um encontro para refletirmos sobre iniciativas transformadoras que respondam à crise ambiental, social e cultural e que promovam revisões na maneira como estamos vivendo, criando memórias e percebendo o mundo. 

Confira a descrição de cada um dos participantes no fim e inscreva-se pelos links abaixo.

📷: Paula Giordano (a partir de pesquisa junto de Elaine Arruda)

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DIÁLOGOS BELÉM
Conheça as pessoas convidadas
Alessandro Fracta
Artista visual Manauara, atualmente trabalha e mora entre Manaus e Rio de Janeiro/Brasil. Bacharel em Comunicação Social, tem sua pesquisa voltada para o campo da memória, percorrendo a escultura e a fotografia. Buscar realizar trabalhos através da investigação da costura, encantarias e materialidades vindas de sua forte vivência nortista e história da família.
Ana Roman
É mestre em Geografia (FFLCH-USP), Pós-Graduada em Estudos Brasileiros (FESP/SP) e é doutoranda da FAU-USP. Foi curadora assistente da 34a Bienal de Arte de São Paulo (2021), membro do Comitê de Indicação do Prêmio PIPA 2022 e 2024 e curadora do Pivô entre 2022 e 2023. Atualmente é coordenadora de conteúdo do grupo de pesquisa Academia de Curadoria, contribui regularmente para a plataforma Piscina. É superintendente artística do Instituto Tomie Ohtake.
Elaine Arruda
Artista visual, professora e pesquisadora. Sua produção ocupa primordialmente o campo da gravura, mas em uma escala monumental. Formada inicialmente em psicologia, fundou o Atelier do Porto, além do Coletivo Aparelho, ambos em Belém. Atua no campo da arte pública, realizando projetos interdisciplinares e colaborativos. Idealizadora do Projeto Mastarel, em colaboração com o mestre João Aires e a comunidade do Porto do Sal. Doutora em Artes Visuais pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, ECA-USP. Atualmente é Professora do Instituto de Ciências da Arte - ICA, na Universidade Federal do Pará (UFPA), onde ministra as disciplinas de Gravura e Meios de Reprodução da Imagem.
Francelino Mesquita
Artista natural de Belém que pesquisa os materiais e poéticas da Amazônia paraense como bucha de miriti, a tala do jupati, cuia pitinga e a raiz de mututi. Suas esculturas e instalações exploram as poéticas dos rios, fauna, flora e vida cotidiana em confluência com a maior floresta tropical do mundo. Pesquisa os impactos humanos ao meio ambiente, o garimpo predatório, as crises hídricas e climáticas.
Helena Lima
É doutora em arqueologia pela USP, pesquisadora titular do Museu Paraense Emílio Goeldi (PA) desde 2013, curadora da coleção arqueológica desde 2018 e professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Diversidade Sociocultural. Atua com pesquisas acadêmicas em arqueologia amazônica, com vieses ligados a ecologia histórica, cultura material (cerâmica) e arqueologia colaborativa, e projetos de extensão ligados à gestão de patrimônio cultural.
João Pães Loureiro
Poeta, escritor e professor universitário. Atua como professor voluntário de Estética, História da Arte e Cultura Amazônica da Universidade Federal do Pará. Estudou Direito, Letras, Artes e Comunicação na Universidade Federal do Pará. É mestre em Teoria da Literatura e Semiótica, PUC/UNICAMP, São Paulo e Doutor em Sociologia da Cultura pela Sorbonne, em Paris, França com a tese ‘Cultura amazônica: uma poética do imaginário’. Exerceu vários cargos públicos, tendo sido Secretário de Cultura do Pará, assim como criador e presidente do Instituto de Artes do Pará.
Lina Bufalino
É graduada em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) e possui mestrado e doutorado em Ciência e Tecnologia da Madeira pela mesma instituição. Atualmente, é professora da Universidade Federal Rural da Amazônia UFRA. Bufolino investe em pesquisas sobre produtos florestais, celulose e nanotecnologia. Tem experiência em gestão acadêmica e foi editora auxiliar do periódico Cerne. É membro do Biodiversity Research Consortium Brazil-Norway.
Noelia Monteiro
Arquiteta e sócia fundadora do Estudio Flume, desenvolve projetos arquitetônicos em áreas rurais. Selecionada para o W Award de Arquitetura Emergente 2024, é formada em Arquitetura pela Universidade Nacional de Córdoba, e pós-graduada pela Escola da Cidade. Atualmente, é coordenadora e professora na mesma instituição, e desenvolve sua pesquisa de doutorado na Technical University Berlin.
Viviana Pozzoli
Arquiteta paraguaia nascida em Assunção em 1985, reconhecida por sua abordagem inovadora e sustentável na arquitetura contemporânea. Formada pela Universidade Nacional de Assunção, ela se destaca por projetos que integram técnicas tradicionais com soluções modernas, sempre respeitando o contexto social e ambiental. Um de seus projetos mais notáveis, o "Centro Cultural Ñemity", exemplifica sua capacidade de criar espaços que vão além da funcionalidade, promovendo a arte e a cultura local, e ganhou o prêmio Moira Gemmill do Emerging Architecture 2023 no W Awards.
Viviane Fortes
Criadora de redes e tecedeira de caminhos. É coordenadora da Associação Tingui que realiza trabalhos especiais com grupos de mulheres no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Foi responsável pela concepção e implementação de projetos como: Casinhas de Cultura, Mulheres do Jequitinhonha, Roda de Versos, “A mais Linda das Viagens” -Turismo Comunitário, Brota Flor, Sementes Vivas, Versinhos de Bem-Querer, Semeando Saberes Ancestrais, entre outros. Viviane presta assessoria e consultoria para instituições que trabalham com mulheres em diferentes regiões do Brasil. Com o projeto “Versinhos de Bem-Querer” recebeu em 2020 o prêmio Empreendedor Social do Ano pela Folha de São Paulo, criado no âmbito da pandemia Covid-19.
Sue Anne Regina Ferreira da Costa
Nascida e criada entre ervas e encantados amazônicos. Professora da UFPA, nos cursos de Museologia e Pós-Graduação em Ciências do Patrimônio Cultural, atualmente Coordenadora de Comunicação e Extensão do Museu Paraense Emílio Goeldi, dedico tempo estudando e pesquisando o Patrimônio Natural e Museus, com enfoque na crise climática, descolonização e especificidades da região amazônica.
Crédito capa
Francelino Mesquita, Poluição dos rios através do garimpo, da série Rios amazônicos, 2024 (foto: Ricardo Miyada)
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