Programação

Seminário Ensaios para o Museu das Origens — Políticas da Memória

Programa público

de 23 de setembro a 27 de setembro de 2024
ATIVIDADES PRESENCIAS E PAGAS

Futura

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SEMINÁRIO | Ensaios para o Museu das Origens: políticas da memória
Evento reúne presencialmente, ao longo de cinco dias, pesquisadores, museólogos, artistas, curadores, gestores e lideranças comunitárias brasileiros e internacionais

Resultado de extensa pesquisa dos curadores Ana Roman, Izabela Pucu e Paulo Miyada, o seminário Ensaios para o Museu das Origens: políticas da memória reúne uma gama inédita de representantes de instituições, coletivos e pessoas mobilizadas em manter e difundir a memória das bases culturais brasileiras, muitas vezes atravessadas por práticas de apagamento da história.

Dedicado a discutir as políticas de memória e as maneiras pelas quais elas são preservadas e compartilhadas, o seminário conta com Daiara Hori Figueroa Sampaio, Mario Chagas e a Plataforma Mario Pedrosa atual como organizadores convidados de sessões específicas.

Múltiplos temas serão abordados: desde processos de restituição e reparação contracolonial de acervos até a patrimonialização de bens culturais imateriais, passando por testemunhos da criação e renovação de lugares de memória de diversas escalas, contextos e campos de conhecimento. Deslize a página para conferir a programação completa.

As atividades propostas são presenciais, pagas e abertas ao público em geral mediante inscrição prévia — o Seminário acontece nas dependências do Instituto Tomie Ohtake.

Bolsas integrais de participação serão oferecidas para grupos prioritários, saiba mais na aba “Participe.

Agradecemos o patrocínio da Petrobras, ao Ministério da Cultura, Lei de Incentivo à Cultura, Programa Nacional de Apoio à Cultura e Governo Federal – Brasil, União e Reconstrução.

PARTICIPE

Investimento

R$140

Valor para participação nos cinco dias do seminário.

Inscreva-se
  • – Consulte o valor para participação em atividades avulsas do Seminário (de R$15 a $35).
  • – Para mais informações sobre bolsas de gratuidade, acesse o formulário aqui.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA
SEGUNDA | 23.SET
9H—10H30 | Cadastramento dos ouvintes e recepção pelos organizadores
Com Ana Roman, Izabela Pucu e Paulo Miyada
10H30—12H30 | Abertura Seminário – Ensaio para o Museu das Origens: políticas da memória
MESA-REDONDA PARTICIPANTES Bianca Santana, Gabriela Moulin e Maria Marighella
14H—17H | Gestos instituintes no Brasil: outros modos de fazer memória
MESA-REDONDA PARTICIPANTES Andrea Hygino, Carmen Silva, Nelson Sanjad e Sidnéa Santos DEBATEDORA Lilian Kelian SINOPSE Encontro entre esforços coletivos de articulação para a constituição de lugares de interesse público que abrangem a construção de memórias e repertórios compartilhados – incluindo perspectivas acerca da Galeria Reocupa da Ocupação 9 de Julho (SP), da história afrobrasileira de Ouro Preto (MG), do Museu Paraense Emilio Goeldi (PA) e do Cais do Valongo (Rio de Janeiro). Entre modos de organização colaborativa, disputas por legitimidade de grupos sociais e interpelações à sociedade, os casos discutidos são exemplos de gestos que contribuem para a instituição de políticas da memória no Brasil.
18H30—21H | Memória em movimento: reparações, restituições e políticas da vida
CONFERÊNCIA PARTICIPANTES Glicéria Tupinambá e Manthia Diawara DEBATEDOR Paulo Miyada SINOPSE Encontro de duas perspectivas críticas acerca de processos de restituição de patrimônios africanos e indígenas em territórios europeus. Glicéria Tupinambá trará sua experiência junto ao manto tupinambá como parte integral da identidade e cultura de seu povo, enquanto Manthia Diawara discutirá a partir de suas posições públicas acerca das políticas de repatriação de objetos africanos espoliados por nações europeias. Seus depoimentos são testemunhos de que o que está em jogo é mais amplo do que o deslocamento material de objetos museológicos.
TERÇA | 24.SET
10H—12h30 | A imaginação instituinte de Mario Pedrosa e os museus: estudos de caso — parte I
OFICINA PARTICIPANTES Glaucia Villas Bôas, Luiza Mader e Sabrina Parracho SINOPSE Com apoio de bibliografia e de material documental do crítico Mario Pedrosa, serão discutidas as proposições do Museu de Imagens do Inconsciente (1952), dos museus modernos brasileiros, do Museu de Brasília (1958), da VI Bienal de São Paulo (1961) e do Core da Universidade de São Paulo (1962).
10H—12H30 | Reconhecimento e patrimonialização de práticas e bens culturais imateriais
OFICINA PARTICIPANTES Milton Guran e Yussef Campos DEBATEDORA Julia Cavazzini SINOPSE Estudos de casos e reflexões sobre os dispositivos de patrimonialização no Brasil com panorama histórico e foco em conquistas e desafios que marcaram as últimas décadas e se descortinam para o futuro da articulação entre memória e política, incluindo a relevância da patrimonialização de bens culturais imateriais para os direitos indígenas e o processo de tombamento do sítio arqueológico do Cais do Valongo.
14H—17H | Memórias urgentes: arquivos, pesquisas e políticas públicas sobre a ditadura militar no Brasil
MESA-REDONDA PARTICIPANTES Ana Pato, André Luís Sant'Anna, Dainis Karepovs e Gabrielle Abreu DEBATEDORES Francisco Alambert e Juliana Alves SINOPSE A pesquisa e o debate público sobre arquivos relativos às violências perpetradas pela ditadura militar no Brasil, assim como às resistências contra ela, constituem parte importante do fortalecimento da democracia. Trata-se, também, de práticas capazes de reconhecer protagonismos e resistências ainda pouco reconhecidas pela história nacional. A mesa reúne múltiplas perspectivas de pesquisa e gestão de acervos para exemplificar essas dinâmicas e debater políticas necessárias para instituí-las frente a processos de desarticulação e apagamento.
18H30—21H | Museo del Barro e Museu das Origens: crítica instituinte e políticas da memória na América Latina
CONFERÊNCIA PARTICIPANTES Ana Roman, Izabela Pucu, Lia Colombino e Paulo Miyada DEBATEDORES Gleyce Kelly Heitor e José Eduardo Ferreira Santos SINOPSE Lia Colombino traz aspectos da história e do presente do pioneiro e abrangente Museo del Barro, criado em 1979 em Assunção (Paraguai) a partir da coleção iniciada por Olga Binder e Carlos Colombino; os organizadores do seminário trazem ponderações atuais sobre a proposição do Museu das Origens por Mario Pedrosa em 1978, durante os debates para a recuperação do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, que havia sido acometido por um incêndio. Entre esses precedentes, forma-se uma conversa sobre possibilidades de imaginar práticas e políticas da memória imbuídas de projetos coletivos democráticos em sociedades marcadas por diferenças, exclusões e silenciamentos.
QUARTA | 25.SET
10H—12h30 | A imaginação instituinte de Mario Pedrosa e os museus: estudos de caso — parte II
OFICINA PARTICIPANTES Izabela Pucu, Luciara Ribeiro e Patricia Correa SINOPSE Com apoio de bibliografia e de material documental do crítico Mario Pedrosa, serão discutidas as proposições do Museu da Solidariedade (1972), Museu das Origens (1978) e Alegria de Viver, Alegria de Criar (1977).
10H—12H30 | Construção de acervos digitais
OFICINA PARTICIPANTES Dalton Martins e Rafael Vitor Barbosa Sousa DEBATEDORA Ana Roman SINOPSE A oficina introduz metodologias e práticas para a criação e manutenção de acervos digitais, abordando ferramentas de digitalização, organização, catalogação e preservação, com foco na aplicação prática e troca de experiências entre os participantes. Estarão reunidas experiências amadurecidas no desenvolvimento da plataforma digital Tainacan e em práticas de arquivo do Centro Cultural São Paulo.
14H—17H | Memória do sagrado afro-ameríndio: coleções em disputa
MESA-REDONDA PARTICIPANTES Dandara Almeida, Fernando Gomes de Andrade, Hédio Silva, Marcelo Bernardo da Cunha, Mãe Nilce de Iansã e Rinaldo Carvalho Barbosa DEBATEDOR E ORGANIZADOR Mario Chagas SINOPSE A mesa reúne de forma inédita lideranças religiosas, juristas e diretores de museus e institutos nos quais estão depositadas coleções de objetos sagrados de matriz afro-ameríndia, saqueados pelo Estado brasileiro em terreiros de Umbanda e Candomblé ao longo do século XX. Além de discutir a natureza conflituosa da formação desses acervos, o objetivo da mesa é estabelecer uma rede de cooperação entre essas instituições e os movimentos sociais.
QUINTA | 26.SET
10H—12h30 | Museus modernos no Brasil: herança histórica e desafios atuais
OFICINA PARTICIPANTES Cauê Alves, Daniel Rangel, Fernanda Pitta e Raquel Barreto DEBATEDORA Amanda Sammour SINOPSE Encontro entre profissionais envolvidos na condução do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, do Museu de Arte Contemporânea da Bahia, Museu de Arte Moderna de São Paulo e do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, visando uma troca franca e compartilhada sobre os desafios atuais dessas instituições e sobre o seu papel na constituição de políticas de memória dentro e fora do campo artístico.
10H—12H30 | Invenções no campo do acesso e da acessibilidade em museus
OFICINA PARTICIPANTES Claudio Rubino, Divina Prado e Francisco Valdean SINOPSE Discussões sobre estratégias práticas para ampliar o acesso e a acessibilidade em museus, focando em soluções inclusivas que atendam às necessidades de diversos públicos.
14H—17H | Políticas da memória indígena
MESA-REDONDA PARTICIPANTES Antônia Kanindé, Eliel Benites e Fernanda Kaingáng DEBATEDORA E ORGANIZADORA Daiara Hori Figueroa Sampaio SINOPSE Discussão sobre as perspectivas das políticas da memória indígena hoje, refletindo sobre ações em múltiplas escalas de atuação e sobre a urgente reelaboração crítica de lógicas e discursos forjados ao longo da história do país. Traz perspectivas do Museu Nacional dos Povos Indígenas, do Departamento de Línguas e Memória do Ministério dos Povos Indígenas e da Rede Indígena de Memória e Museologia Social do Brasil - Núcleo Ceará.
18H30—21H | As memórias da Terra: o planeta como museu
CONFERÊNCIA PARTICIPANTES Elizabeth Povinelli e Eduardo Góes Neves DEBATEDORA Ana Roman SINOPSE Reunindo dois pesquisadores que têm refletido acerca da distinção imposta pela modernidade entre as noções de natureza e cultura, a conferência parte da compreensão do próprio planeta Terra como guardião de memórias que desafiam nossos ideais de tempo e existência, propondo uma reflexão sobre o reconhecimento e a preservação dessas memórias no contexto contemporâneo a partir das variadas interseções entre os campos da antropologia e da arqueologia.
SEXTA | 27.SET
10H—12h30 | Dissidências de gênero: memória e resistência
OFICINA PARTICIPANTES Amara Moira, Bruno Oliveira e Diambe DEBATEDORAS Julia Cavazzini e Kaya Fernanda Valim SINOPSE A oficina abordará dissidências de gênero como forças de memória e resistência, abordando histórias e vivências que desafiam normas estabelecidas. Com foco na linguagem como instrumento central, o encontro discutirá como narrativas LGBTQIA+ são preservadas e divulgadas, utilizando a palavra como um espaço de luta e afirmação identitária. A sessão destaca o papel da linguagem na resistência contra opressões estruturais e na promoção da diversidade de vozes e perspectivas.
10H—12h30 | O Museu instantâneo
OFICINA PARTICIPANTES Augusto Leal e José Eduardo Ferreira Santos DEBATEDORA Sabrina Fontenele SINOPSE A oficina propõe a criação de um museu coletivo. Os participantes compartilham as experiências de criação do Acervo da Laje (Salvador, BA) e dos espaços da Residência Arte Comprida (Simões Filho, BA), abordando a importância da participação coletiva na preservação da memória local e na valorização cultural, através de métodos práticos e colaborativos.
14H—17H | Lugares de memória: arte, saúde, arqueologia e o sentido coletivo da cultura
MESA-REDONDA PARTICIPANTES Elielton Ribeiro, Josi, Marian Rodrigues e Moacir dos Anjos DEBATEDORA Sabrina Fontenele SINOPSE Como instituições criadas para zelar de um campo da memória concebem suas atuações dentro de um sentido coletivo de cultura, em relação com territórios marcados por disputas, traumas e pautas sociais urgentes? Uma discussão entre lugares em processo de revisão de sua história e missão, incluindo perspectivas acerca do Museu de Arte Osório Cesar (SP), do Parque Nacional Serra da Capivara e do Instituto Olho d'Água (PI), do Museu do Homem do Nordeste (PE) e do Vale do Jequitinhonha (MG).
Casa do Povo*, 19H—22H | Encerramento
CONFRATERNIZAÇÃO E ENCERRAMENTO Pré-estreia do filme Estamos Aqui (2023/2024), de Yael Bartana, com participação do Coral Tradição e do Bloco Afro Ilú Obá de Min, e show de Spirito Santo & MusikEletroFolk. *LOCAL Casa do Povo - Rua Três Rios, 252 - 1º andar - Bom Retiro, São Paulo - SP, 01123-000 Sujeito à lotação.
RELEMBRE A EXPOSIÇÃO QUE INSPIRA ESTE PROJETO

Ao longo do seminário, haverá também espaço para discutir a Proposta para a Fundação do Museu das Origens, documento redigido por Mario Pedrosa.

Ele foi disparador desta pesquisa e da exposição Ensaios para o Museu das Origens, realizada pelo Instituto em parceria com o Itaú Cultural, entre setembro de 2023 e janeiro de 2024.

Durante as mobilizações pela reconstrução do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, após o seu incêndio em 1978, o crítico propôs reunir 5 museus: Museu de Arte Moderna, Museu do Índio e Museu de Imagens do Inconsciente, Museu do Negro e Museu das Artes Populares.

Naquela época, em meio às tentativas de redemocratização do Brasil após 20 anos de ditadura, essa proposta, ainda que alinhada ao projeto democrático — evidenciando a questão a fragilidade das políticas públicas para os museus, a participação do campo cultural nos processos políticos e as narrativas instituídas acerca das origens do Brasil — não foi sequer discutida.

Distante de nós há pouco mais de quatro décadas, essa proposição nos ajuda a rever o que estava em jogo naquele contexto e, especialmente, o que segue premente em nosso panorama político e cultural. Ela impulsiona debates contemporâneos sobre atos de apagamento e violência que compõem a nossa memória com vistas à elaboração conjunta de propostas que nos permitam imaginar e instituir outros futuros para os museus e as políticas da memória.

📷: catálogo da exposição Ensaios para o Museu das Origens, disponível para venda na Livraria Gaudí (localizada no prédio que abriga o Instituto Tomie Ohtake).

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CONHEÇA AS PESSOAS CONVIDADAS
Amanda Sammour
Mestranda do Programa de Pós-Graduação Interunidades em Estética e História da Arte (PGEHA/USP). Historiadora, formada pela FFLCH-USP, atua entre os estudos curatoriais, a comunicação e a história da arte. Foi supervisora de comunicação no MASP (São Paulo). Integrou, entre 2018 e 2020, o Núcleo de Pesquisa e Curadoria da Pinacoteca de São Paulo, e atuou como assistente de curadoria em diversas exposições. É Gerente de Comunicação do Instituto Tomie Ohtake.
Amara Moira
Travesti, feminista, doutora em teoria e crítica literária pela Unicamp e autora dos livros "E se eu fosse puta" (n-1 edições, 2023) e "Neca + 20 Poemetos Travessos" (O Sexo da Palavra, 2021). Além disso, ela é colunista do UOL Esporte e da plataforma Fatal Model. Atualmente atua como Coordenadora de Exposições, Programação Cultural e do Núcleo Educativo no Museu da Diversidade Sexual, em São Paulo.
Ana Pato
Curadora, pesquisadora e Diretora Técnica do Memorial da Resistência de São Paulo, Ana Pato é doutora em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP e mestre em Artes Visuais pela Faculdade Santa Marcelina. Curou exposições como "Mulheres em Luta! Arquivos de Memória Política" (2023) e "Meta-Arquivo: 1964-1985" (2019). Foi curadora-chefe da 3ª Bienal da Bahia (2014) e autora de "Literatura Expandida" (2012).
Ana Roman
É mestre em Geografia (FFLCH-USP), Pós-Graduada em Estudos Brasileiros (FESP/SP) e é doutoranda da FAU-USP. Foi curadora assistente da 34a Bienal de Arte de São Paulo (2021), membro do Comitê de Indicação do Prêmio PIPA 2022 e 2024 e curadora do Pivô entre 2022 e 2023. Atualmente é coordenadora de conteúdo do grupo de pesquisa Academia de Curadoria, contribui regularmente para a plataforma Piscina. É superintendente artística do Instituto Tomie Ohtake.
André Luís de Oliveira de Sant'Anna
Coordenador da Graduação em Psicologia da UNESA/Cabo Frio/RJ e professor da UNESA, Andre Luís de Oliveira de Sant'Anna possui doutorado em Psicologia Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2022), e mestrado em Relações Étnico-raciais pelo Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-raciais do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (área interdisciplinar) (2016), desenvolve pesquisa sobre o Relatório Figueiredo e a Casa do Índio no Rio de Janeiro em suas Relações com a História da Psicologia. Também possui graduação em Psicologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2011).
Andréa Hygino
Artista visual e arte-educadora e professora, Bacharela em Artes Visuais (UERJ) e Mestra em Linguagens Visuais (UFRJ). Foi professora em instituições como UERJ e UFRJ, e atualmente é curadora educativa da 14ª Bienal do Mercosul. Nos últimos anos expôs em espaços nacionais e internacionais de referência, além de ter participado de diversas residências artísticas.
Antônia da Silva Santos Kanindé
Indígena da etnia Kanindé, do município de Aratuba, Ceará, é bacharel em museologia pela UFRB e mestranda em Antropologia PPGA-UFC/UNILAB. Foi Servidora Pública da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará, no ano de 2022, e atualmente é Orientadora de Defesa e Promoção da Secretaria dos Povos Indígenas do Estado do Ceará. Integra a equipe de Coordenação do Museu Kanindé, o grupo de comunicadores Juventude Indígena Conectada (JIC) e a Rede Indígena de Memória e Museologia Social no Brasil.
Augusto Leal
Artista de Simões Filho, Bahia. Mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal da Bahia. Entende a arte como prática libertadora pois por meio dela consegue elaborar as questões que lhe atravessam e fabular novos mundos. Junto com moradores e artistas da cidade criou, em 2023, o MASF- Museu de Arte de Simões Filho. O museu ocupa uma escadaria na principal avenida de Simões Filho. No mesmo ano a iniciativa foi contemplada com o Prêmio Museu é o Mundo.
Bianca Santana
Doutora em ciência da informação pela USP com tese sobre memória e escrita de mulheres negras, e Mestra em educação pela mesma instituição. Diretora-executiva da Casa Sueli Carneiro, colunista da Folha e comentarista do Jornal da Cultura. Professora titular da Faap e convidada na pós-graduação da FGV. Autora de livros como Continuo preta: a vida de Sueli Carneiro e Quando me descobri negra. Organizadora de coletâneas como Inovação Ancestral de Mulheres Negras. Associada da SOF e membro dos conselhos da Casa do Povo e Instituto Toriba.
Bruno Oliveira
Educador e artista visual. Doutor em Artes Visuais pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Mestre em Estudos Interdisciplinares Latino-Americanos (UNILA/PR), especialista em Artes Plásticas e Contemporaneidade (UEMG/MG) e graduado em Ciência da Computação (FUMEC/MG). É pesquisador do MALOCA - Grupo de Estudos Multidisciplinares em Urbanismos e Arquiteturas do Sul da UNILA, com investigações sobre expressões visuais, arquitetura e cidades latino-americanas. É educador e artista no JAMAC (Jardim Miriam Arte Clube), um ateliê de artes visuais e cidadania na zona sul de São Paulo, e pesquisador do Acervo Bajubá, projeto comunitário de registro de memórias das comunidades LGBT+ brasileiras.
Cauê Alves
Cauê Alves é professor do Departamento de Artes da FAFICLA, PUC-SP e desde 2020 é curador-chefe do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Entre 2016 e 2020 foi curador-chefe do Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia, MuBE. Em 2015 foi curador assistente do Pavilhão Brasileiro da 56ª Bienal de Veneza e, em 2011, foi curador-adjunto da 8ª Bienal do Mercosul. É autor de diversos textos sobre arte, estética, crítica e curadoria de arte.
Carmen Silva
Carmen Silva, ativista destacada pelo direito à moradia e líder do Movimento dos Sem-Teto do Centro (MSTC) em São Paulo. O MSTC, cerca de 80% dos integrantes são mulheres, materializando a importância do papel feminino na mobilização e reivindicação por direitos básicos que a moradia é catalisadora. Hoje Carmen é assessora especial de diversidade no MDIC, professora no INSPER e tem incidência em várias instruções e organizações no Brasil por meio de coletivos. Sua liderança evidencia como o ativismo e a gestão comunitária podem ser fundamentais.
Claudio Rubino
É Coordenador de Acessibilidade no Instituto Tomie Ohtake. Pessoa com deficiência, gay, atuante na luta anticapacitista e acessibilidade na cultura. Formado em Educação Artística (Faculdade BA - SP), pós-graduado em Educação Inclusiva com ênfase em Deficiências Múltiplas (UNIFESP). Mestrando em Artes da Cena (ESCH e Escola IC). Membro do Comitê Diversidade e Inclusão do IDBrasil, mentor de artistas com deficiência do programa Entre Arte e Acesso (IC), professor do SESC CPF e consultor para cultura DEF.
Daiara Hori Figueroa Sampaio
Duhigô, do povo indígena Tukano – Yé'pá Mahsã, clã Eremiri Hãusiro Parameri do Alto Rio Negro na amazônia brasileira, nascida em São Paulo. Artista, ativista, educadora e comunicadora. Graduada em Artes Visuais e Mestre em direitos humanos pela Universidade de Brasília - UnB; pesquisa o direito à memória e à verdade dos povos indígenas; foi coordenadora da Rádio Yandê, primeira web-rádio indígena do Brasil. Ganhadora do Prêmio PIPA Online 2021. Participou da 34a Bienal de São Paulo e realizou exposições no MAR- Museu de Arte do Rio e Museu Nacional da República. Estuda a cultura, história e espiritualidade tradicional de seu povo junto à sua família. Reside em Brasília, DF.
Dainis Karepovs
Mestre e doutor em História pela USP, com pós-doutorado pela Unicamp. Entre 1998 e 2006 assumiu a diretoria da Divisão de Arquivo Histórico da Alesp, onde se aposentou em 2019. Foi coordenador do Centro Sérgio Buarque de Holanda da Fundação Perseu Abramo, entre 2007 e 2013, além de ter fundado em 1981 e presidido o Centro de Documentação do Movimento Operário Mario Pedrosa (Cemap) entre 1993-2013. Autor do livro autor Pas de politique Mariô! Mario Pedrosa e a política (2017).
Dalton Lopes Martins
Engenheiro Elétrico (Unicamp), mestre em Engenharia da Computação (Unicamp) e doutor em Ciências da Informação (USP), é professor na UnB e na UFSCar. Atualmente é responsável pela Coordenação Geral de Sistemas de Informação Museal, do IBRAM. Pesquisa repositórios e acervos digitais, estratégias de interoperabilidade de sistemas de informação, dados abertos ligados, ciência de dados e aprendizagem de máquina com ênfase na análise de objetos digitais. Coordena o projeto de pesquisa Tainacan - software livre para a construção social de repositórios digitais.
Dandara Almeida
Nome de batismo Ildaci Francisca de Almeida, 44 anos, é mãe, mulher negra, pertencente a religião de matriz africana e de origem quilombola, é sétima de 13 irmãos, filha de Maria de Jesus Almeida e Antônio Francisco de Almeida. Possui formações multidisciplinares em diversas instituições, como SP Escola de Teatro, MASP e Faculdade Zumbi dos Palmares. Atuou como Coordenadora da Casa de Cultura São Mateus e, neste momento, ocupa o cargo da Diretora Geral do Centro Cultural São Paulo.
Daniel Rangel
Doutorando e mestre em Artes Visuais pela USP, é Diretor do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC_Bahia), curador do Prêmio Museu é Mundo e sócio da empresa N+1 Arte Cultura. Atuou como curador-chefe do MAM Bahia, diretor artístico do ICCo e diretor da Diretoria de Museus da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, além de realizar a curadoria de diversos eventos e exposições.
Diambe
Artista que nasceu no Rio e trabalha em São Paulo. Seu corpo de trabalho é marcado pelo uso de matérias vivas, como pinturas em têmpera ovo e esculturas modeladas em cera de abelha, sendo recorrente também o recurso de tecidos, raízes alimentares amefricanas, gravuras e coreografias que relacionam arquiteturas com movimentos espontâneos em elaborações plurais.
Divina Prado
É educadora, pesquisadora e editora. É formada em Comunicação Social pela ECA-USP e atua há mais de dez anos nos cruzamentos entre educação, arte e cultura. Desde 2016 pesquisa e desenvolve materiais educativos em instituições culturais. Atualmente é especialista em editoração e conteúdo no Instituto Tomie Ohtake e paralelamente trabalha com pesquisa, produção de conteúdo e consultoria para projetos educativos.
Eduardo Goes Neves
Graduado em História pela Universidade de São Paulo, Mestre e Doutor em Antropologia pela Universidade de Indiana e Livre-Docente pela Universidade de São Paulo. Professor Titular e Diretor do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo. Membro da Comissão Editorial do Annual Review of Anthropology (2022-2025). Ganhador do Prêmio de Pesquisa do Shanghai Archaeological Forum em 2019. Autor dos livros "Sob os tempos do Equinócio: 8.000 anos de História na Amazônia Central" e "Arqueologia da Amazônia".
Eliel Benites
Possui graduação em Licenciatura Indígena Teko Arandu (UFGD), Mestrado em Educação (UCDB) e Doutorado em Geografia (UFGD). É professor adjunto da Faculdade Intercultural Indígena FAIND/UFGD. Tem experiência na formação de professores indígenas Guarani e Kaiowá e faz parte do Movimento dos Professores Guarani e Kaiowá/MS (MPGK), membro da Associação de Realizadores Indígenas (ASCURI), foi diretor da Faculdade Intercultural Indígena e atualmente Diretor do Departamento de Línguas e Memória no Ministério dos Povos Indígenas.
Elielton Ribeiro
Bacharel em História da Arte (Unifesp) e mestrando em Museologia (USP). Pesquisador, curador e gestor do acervo do Museu de Arte Osório Cesar, no Complexo Hospitalar do Juquery, em Franco da Rocha. O acervo é formado pelas produções de artistas-pacientes da ala psiquiátrica do hospital, como Ubirajara Ferreira Braga, estudado por Elielton em sua dissertação de mestrado e que esteve em destaque na mostra “Ensaios para o Museu das Origens” (2023/2024) no Instituto Tomie Ohtake e no Itaú Cultural.
Elizabeth Povinelli
Professora de Antropologia e Estudos de Gênero na Universidade Columbia, onde ocupa a cátedra Franz Boas. Doutorada em Antropologia pela Universidade Yale, foi diretora do Institute for Research on Women and Gender e codiretora do Centre for the Study of Law and Culture. Membra da American Academy in Berlin e da Australian Academy of the Humanities, é também uma das fundadoras do Karrabing Film Collective, premiado internacionalmente. Autora de oito livros, Povinelli recebeu o prêmio Lionel Trilling em 2017 por "Geontologias: Um réquiem para o liberalismo tardio".
Fernanda Kaingáng
Pertencente ao povo indígena Kaingáng do Sul do Brasil, foi a primeira advogada indígena formada no Sul do país, mestra em Direito pela UnB e doutora em Patrimônio Cultural e Propriedade Intelectual pela Universidade de Leiden. Foi assessora da presidência da Funai e membro fundador do Instituto Kaingáng (Inka) e do Instituto Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual (Inbrapi). Atua na proteção do patrimônio indígena no contexto internacional e é diretora do Museu Nacional dos Povos Indígenas.
Fernanda Pitta
Professora doutora na Divisão de Pesquisa em Arte, Teoria e Crítica do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. É pesquisadora principal no Projeto de Pesquisa Decay Without Mourning, Future Thinking Heritage Practices (Riksbankens Jubileumsfond), dedicado a refletir sobre as relações entre museus e a arte indígena.
Fernando Antônio Gomes de Andrade
Nasceu em Maceió, Estado de Alagoas, é médico, especialista em cirurgia plástica, mestre e doutor pela Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo; assistente estrangeiro pela Universidade de Paris VII – Hospital Saint Louis; membro da Academia Alagoana de Medicina, do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas e membro correspondente do Instituto Histórico, Arqueológico e Geográfico de Pernambuco, pesquisador das tradições afro-religiosas no Brasil. Publicou: A Saúde em Alagoas no Brasil Império – Caminhos e Descaminhos, Memória das Alagoas e LEGBA - A Guerra Contra o Xangô em 1912.
Francisco Alambert
Professor de História Social da Arte e História Contemporânea na USP. Crítico de arte e membro do Conselho da Fundação Bienal de São Paulo. Autor de diversos livros, catálogos e artigos sobre arte no Brasil e no exterior, entre eles Mário Pedrosa: revolução sensível (com Everaldo Andrade e Marcelo Mari, editora SESC/Perseu Abramo, 2023); História, arte e cultura ( Editora Intermeios, 2021) e Bienais de São Paulo: da era do Museu à era dos curadores (editora Boitempo, prêmio Jabuti 2004).
Francisco Valdean Alves dos Santos
Fotógrafo popular e artista pesquisador das imagens das favelas da Maré no Rio de Janeiro., é Doutor em Arte e Cultura Contemporânea (UERJ). Em 2019 fundou o Museu da Imagem Itinerante da Maré - MIIM, um projeto museológico dedicado a compilar um acervo histórico-poético das imagens da Maré. Este museu, simbolizado por uma caixa de papelão de 37 cm por 26 cm e 15 cm de altura, busca preservar e difundir a riqueza visual e cultural dessa comunidade única.
Gabriela Moulin
Diretora Executiva do Instituto Tomie Ohtake. Formada em Jornalismo, com pós-graduação em relações públicas pela USP e mestrado em arquitetura e urbanismo pela UFMG, trabalha há mais de 20 anos em planejamento e gestão de instituições e projetos de cultura, investimento social privado (em educação e desenvolvimento territorial) e alinhamento com políticas públicas. Entre 2019 e fevereiro de 2022 foi presidente do Instituto BDMG Cultural.
Gabrielle Abreu
Historiadora formada pelo Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IH/UFRJ) e Mestra em História Comparada pelo Programa de Pós-Graduação em História Comparada da mesma universidade (PPGHC/UFRJ). Atuou como Coordenadora Executiva da área de Memória, Verdade e Justiça do Instituto Vladimir Herzog, além de pesquisadora no Instituto de Estudos da Religião (ISER) e na Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp). Hoje, ocupa a Diretoria de Processamento Técnico, Preservação e Acesso ao Acervo do Arquivo Nacional do Brasil.
Glaucia Villas Bôas
Socióloga e professora titular aposentada da UFRJ, Glaucia Villas Bôas é pesquisadora do CNPq e membro do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da UFRJ. Publicou extensamente em teoria sociológica, pensamento social e sociologia da cultura, com foco recente na sociologia da arte. Autora dos livros "Forma Privilegiada" (2022) e "Mario Pedrosa, Crítico de Arte e da Modernidade" (2023).
Gleyce Kelly Heitor
Educadora, pesquisadora e museóloga (1982, Recife-PE). Licenciada em História (UFPE), mestra em Museologia e Patrimônio (Unirio-Mast) e doutora em História Social da Cultura (PUC Rio). Atualmente é diretora de Educação do Instituto Inhotim. Foi diretora de Educação e Pesquisa na Oficina Francisco Brennand (PE), diretora do Núcleo de Cultura e Participação do Instituto Tomie Ohtake (SP), gerente de Educação e Participação do MAM Rio (RJ), coordenadora pedagógica da Elã - Escola Livre de Artes (Galpão Bela Maré - Observatório de Favelas - RJ), coordenadora de ensino da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (RJ) e assessora e coordenadora pedagógica da Escola do Olhar - Museu de Arte do Rio (RJ).
Glicéria Tupinambá
Artista, pesquisadora e ativista Tupinambá, é mestranda em Antropologia Social pela UFRJ. Liderança feminina da aldeia Serra do Padeiro, dirigiu o documentário premiado "Voz das Mulheres Indígenas". É vencedora do Prêmio PIPA 2023 e participou da 60ª Bienal de Veneza, pesquisando o acesso aos museus e artefatos Tupinambá. Foi curadora do projeto Manto em Movimento, em 2023, com uma exposição na Casa do Povo (São Paulo) e uma série de visitas do Manto Tupinambá em diversos espaços culturais da cidade.
Hédio Silva Jr.
Advogado, Mestre em Direito Processual Penal e Doutor em Direito Constitucional pela PUC-SP; ex-Secretário de Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo (2005-2006). Autor de teses, livros e artigos sobre racismo religioso. Coordenador Executivo do IDAFRO - Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-brasileiras e fundador do JUSRACIAL. Advogado das Religiões Afro-brasileiras no STF.
Izabela Pucu
Doutora em História e Crítica da Arte (UFRJ). Coordenadora geral da Plataforma Mario Pedrosa atual desde 2018 e pesquisadora associada do projeto Amérique Latine no Oficial. (Centre Georges Pompidou). Vencedora do Prêmio Jabuti, 2020. Co-organizadora do livro Mario Pedrosa Atual (MAR) e de seminários como Vetores do Sul: Mario Pedrosa, crítica de arte e política na América Latina (CPF/SESC). Co-curadora da Exposição Ensaios para o Museu das Origens (Tomie Ohtake/Itáu Cultural).
Juliana Alves
Mestre em Ciência Política pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Atualmente desenvolve pesquisa de doutorado sobre o pensamento político de Mario Pedrosa, também na Unicamp. Se formou em Ciências Sociais na USP e atua paralelamente nas áreas do design e das artes gráficas.
José Eduardo Ferreira Santos
Professor, pesquisador e fundador do Acervo da Laje. Pedagogo (UCSal), mestre em Psicologia (UFBA) e doutor em Saúde Pública (UFBA), realizou pós-doutorado em Cultura Contemporânea (UFRJ). É curador e responsável junto com Vilma Santos pelo Acervo da Laje, que reúne obras artísticas e históricas do Subúrbio Ferroviário de Salvador e de toda a cidade, além de autor de inúmeros livros.
Josi
Nascida em Itamarandiba, criada em Carbonita, no Vale do Jequitinhonha-MG, Josi vive e trabalha entre Caeté e Belo Horizonte (MG). É graduada em Letras pela UFMG e em Artes Plásticas pela Escola Guignard-UEMG. Em suas pesquisas, Josi quara saberes que vão se acumulando nas mãos no dedilhar da vida, com trânsito pelo lavar, o desenho, a cozinha, a cerâmica, o tecer, a pintura, o fiar, a escrita. Com esses treinamentos vários ela desfia e tece receitas de ocupar tempos e espaços no mover de suas subjetividades.
Julia Cavazzini
Artista, curadora e educadora. Atualmente, é curadora no Instituto Tomie Ohtake e realiza pesquisas independentes com ênfase em pedagogia na arte contemporânea, processos curatoriais e culturas alimentares. Trabalha com arte-educação desde 2012 em instituições culturais, como Fundação Bienal de São Paulo, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP e Sesc. Foi curadora da 6ª edição do projeto Arte e Sabor e coordenou o educativo da 11ª Mostra 3M.
Kaya Fernanda Vallim
Mulher trans, educadora, pesquisadora, multiartista e produtora, nascida e criada na Zona Leste da cidade de São Paulo. É técnica em vestuário, desenhista de moda e costureira formada pela escola Senai Eng. Adriano José Marchini. Tem foco em produção de artes integradas, visando a especialização em Arte Têxtio (Têxtil + Texto). Atualmente integra a Ação Educativa do Instituto Tomie Ohtake.
Lia Colombino
Nascida em Assunção, é mestre em Museologia pela Universidade de Valladolid e doutoranda em Artes pela UNA (Argentina). É diretora do Museu de Arte Indígena do Centro de Artes Visuais/Museo del Barro desde 2008 e professora no Instituto Superior de Arte da Universidad Nacional de Asunción. Membro da Red Conceptualismos del Sur e cofundadora de Ediciones de la Ura, integra o projeto "CowDom" da Universidade Ca’Foscari. Coordena o Abrapalabra-Taller de Escritura desde 2000.
Luciara Ribeiro
Educadora, pesquisadora e curadora, nasceu em Xique-xique/Bahia e reside entre São Paulo e Goiânia. Mestre em História da Arte pela UNIFESP e pela Universidade de Salamanca, é graduada em História da Arte (UNIFESP) e técnica em Museologia pela ETEC/SP. Colabora com a Revista Contemporary And América Latina e o Projeto Afro. É docente na Faculdade Santa Marcelina e na FAAP, além de coordenar o setor de curadoria, educação e pesquisa no Sertão Negro Ateliê e Escola de Artes.
Luiza Mader Paladino
Mestra e doutora em Teoria e História da Arte pela Universidade de São Paulo. Sua tese A Opção Museológica de Mario Pedrosa: Solidariedade e Imaginação Social em Museus da América Latina foi premiada pelo Comitê Brasileiro de História da Arte, na primeira edição do Prêmio CBHA de teses em História da Arte. Foi bolsista Santander da Universidad Complutense de Madrid, onde realizou o curso 'Repensar el Museo'. Atualmente é professora efetiva do Instituto Federal de Brasília.
Mãe Nilce
Coordenadora de projetos voltados para as questões de Direitos Humanos do Ilê Omolu Oxum, desde 1985, onde desenvolveu desde então sua habilidades para elaboração e gestão de recursos humanos e financeiros, bem como atividades sociais e culturais. É Membro Fundadora e Coordenadora Nacional do Renafro - Rede Nacional, participa do Conselho curatorial Coleção Nosso Sagrado, do Museu da República (RJ), e dos Conselho Nacional de Saúde e Conselho Estadual dos Direitos da Mulher.
Manthia Diawara
Nativo do Mali, África Ocidental, é Distinguished Professor na NYU, onde ensina Literatura Comparada e Cinema, e escreve sobre a arte e cultura da Diáspora Africana. Autor premiado e cineasta, suas obras incluem publicações e filmes sobre cultura africana e negritude. Fundador e editor da revista Black Renaissance/Renaissance Noire.
Marcelo Nascimento Bernardo da Cunha
Museólogo formado pela UFBA, mestre em Ciência da Informação (UFBA), doutor em História Social (PUC-SP) e pós-doutor em Museologia (Ulusófona, Portugal). É professor na UFBA e na Universidade Lusófona e atual Diretor do Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia. Curador da Coleção de Arte Sacra do antigo Museu Antropológico Estácio de Lima. Pesquisa questões relacionadas às memórias e processos patrimoniais com ênfase em temas africanos e afro-brasileiros.
Marian Helen Rodrigues
Bacharela em Letras pela Universidade Estadual do Piauí, doutora em Quaternário, Materiais e Culturas (2016) e mestre em Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre (2011) pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Portugal. Sócia-Fundadora do Instituto Olho d’Água, Chefe do Parque Nacional da Serra da Capivara (ICMBio) e pesquisadora associada ao Instituto Terra e Memória (PT) e Centro de Geociências da Universidade de Coimbra.
Mario Chagas
Poeta, museólogo, mestre em Memória Social e doutor em Ciências Sociais. É professor na Unirio, fundador do Ibram e pesquisador no Museu da República, com foco em museologia social.
Milton Guran
Doutor em antropologia (EHESS, França) e fotógrafo, é especialista em cultura da Diáspora Africana, desenvolvendo pesquisas na África Ocidental desde 1994. Coordenou como consultor da UNESCO e do IPHAN o grupo de trabalho responsável pelo dossiê de candidatura do Sítio Arqueológico Cais do Valongo a Patrimônio Mundial, título obtido em 2017. Autor de diversas publicações, seu trabalho integra fotografia e antropologia com foco na herança africana no Brasil.
Moacir dos Anjos
Moacir dos Anjos é Coordenador-Geral do Museu do Homem do Nordeste, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Foi curador da 29ª Bienal de São Paulo (2010) e das exposições Cães sem Plumas (MAMAM, Recife, 2014), A Queda do Céu (Paço das Artes, São Paulo, 2015), Emergência (Galpão Bela Maré, Rio de Janeiro, 2017), Quem não luta tá morto (Museu de Arte do Rio, 2018), Raça, classe e distribuição de corpos (2018), Educação pela pedra (2019), Necrobrasiliana (2022) – as três últimas na Fundação Joaquim Nabuco –, Língua Solta (Museu da Língua Portuguesa, São Paulo, 2021), Negros na Piscina (Pinacoteca do Ceará, Fortaleza, 2022) – as duas últimas com Fabiana Moraes –, Mutirão. MCP | Movimento de Cultura Popular 1960-1964, (Fundação Joaquim Nabuco, 2024) e Arte Subdesenvolvida (Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo, 2024). É autor dos livros Local/Global. Arte em Trânsito (Zahar, 2005), ArteBra Crítica(Automática/Martins Fontes, 2010), Contraditório. Arte, Globalização e Pertencimento (Cobogó, 2017) e Ataque à Indiferença. Ensaios sobre arte e política (Cobogó, 2024, no prelo).
Nelson Sanjad
Pesquisador no Museu Goeldi, dedica-se ao estudo transnacional da Amazônia. Estuda a circulação de naturalistas, ideias e coleções, bem como o processo de apropriação, tradução e elisão de conhecimentos nativos por meio da construção do conhecimento científico sobre a Amazônia em uma perspectiva transnacional. Suas publicações recentes incluem a relação entre povos indígenas e museus, a circulação global de plantas, a história de jardins botânicos, a intertextualidade em obras científicas e a etnohistória de relatos de viagens.
Patricia Corrêa
Mestre e doutora em História pela PUC-Rio, com estágio na Tisch School of Arts da New York University e especialização em História da Arte e da Arquitetura pela Universidad Politécnica de Cataluña. É professora associada do Departamento de História e Teoria da Arte e do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFRJ. Atua em ensino e pesquisa nas áreas da história, teoria e crítica da arte, com ênfase em arte moderna e contemporânea no Brasil e nas Américas. Integra o grupo de pesquisa do CNPq Geopolíticas institucionais: arte em disputa a partir do pós-guerra.
Paulo Miyada
Curador e pesquisador, atua como Diretor Artístico do Instituto Tomie Ohtake e curador adjunto do Centre Pompidou, em Paris. Graduado em Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP), é mestre em História da Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP), foi assistente de curadoria da 29ª Bienal de São Paulo (2010) e fez parte da equipe de curadores do Rumos Artes Visuais do Itaú Cultural (2011-2013). Foi curador adjunto da 34ª Bienal de São Paulo (2020/2021) e ganhador do Prêmio Jabuti em 2020.
Rafael Vitor Barbosa Sousa
Historiador formado pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP) e mestre em filosofia pelo Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da mesma universidade. Atualmente é coordenador do Acervo Histórico da Discoteca Oneyda Alvarenga, do Centro Cultural São Paulo, atuando prioritariamente na área de gestão documental, com destaque para atividades relacionadas à curadoria, descrição e conservação de acervos.
Raquel Barreto
Curadora-chefe do Museu de Arte Moderna do Rio e historiadora. Foi co-curadora das exposições Carolina Maria de Jesus: um Brasil para os brasileiros (2021-2023), Heitor dos Prazeres é meu nome (2023) e Lélia em nós: festas populares e amefricanidade (2024). Graduada em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestre em História Social da Cultura pela PUC-Rio, especialista em Fotografia como Instrumento de Pesquisa nas Ciências Sociais. Cursa o doutorado em História pela UFF.
Rinaldo Carvalho Barbosa
Diretor do Museu do Estado de Pernambuco, trabalha há 25 anos na área de equipamentos museológicos, realizando projetos culturais como curadorias, exposições, seminários, e editais. Formação em Engenharia pela Universidade Católica de Pernambuco de Pernambuco, cursou Desenho Industrial e Comunicação Visual na Universidade Federal de Pernambuco, especialização em Produção e Gestão Cultural pela Universidade Cândido Mendes.
Sabrina Fontenele
Arquiteta e urbanista pela Universidade Federal do Ceará, com mestrado e doutorado pela FAU-USP e pós-doutorado na Unicamp. Atuou como Diretora de Cultura do IABsp (2020-2022) e foi co-curadora da 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo - Travessias. Atualmente é professora de História da arquitetura da Escola da Cidade. Faz parte da equipe de curadoria do Instituto Tomie Ohtake.
Sabrina Parracho
Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2001), mestrado em Sociologia e Antropologia pelo PPGSA/UFRJ (2004) e doutorado em Sociologia pelo mesmo programa (2008), com período sanduíche na Columbia University (EUA). Em 2019, concluiu pós-doutorado na Universitat de Barcelona (Espanha). Desde 2009, é docente da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, onde atua como professora do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFRRJ. Juntamente com Ligia Dabul (UFF) e Maria Lucia Bueno (UFJF), coordenou o Grupo de Trabalho de Sociologia da Arte (2011-2019) e o Comitê de Pesquisa em Sociologia da Arte (2020-2024) da Sociedade Brasileira de Sociologia. Nos biênios 2021-2022 e 2023-2024, foi membro da Comissão de Imagem e Som da ANPOCS. De 2015 a 2019, foi bolsista Jovem Cientista do Nosso Estado pela FAPERJ. É pesquisadora do CNPq e tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia da Cultura e Sociologia da Arte.
Sidnéa Francisca dos Santos Santos (Nêga Sid)
Mulher Preta da Periferia de Ouro Preto. Atriz, historiadora, é mestre e doutoranda em História (UFOP), com especialização em Cultura e Arte Barroca. Pesquisadora de Cultura Afro-brasileira e Africana, é Sócio Fundadora da Comissão Ouropretana de Folclore, Sócio Fundadora da AMIREI-Associação Amigos do Reinado, Sócio Fundadora do Coletivo OuTro Preto/Mina Du Veloso. Dançante do Grupo de Moçambique de N. Sra do Rosário e Santa Efigênia do Alto da Cruz e Madrinha de Bateria da ESASC.
Spírito Santo
Músico, compositor e especialista na recriação de instrumentos musicais tradicionais africanos. Criou e coordena o projeto Musikfabrik desde a década de 1990, ao retornar de período de trabalho artístico em Viena, Áustria com o seu grupo Vissungo, criado nos anos 1970. É doutor honoris causa pela UFRJ. Tem seu acervo pessoal preservado pelo Arquivo Nacional e é autor de referência em estudos sobre samba e musicalidades afro-brasileiras.
Yussef Daibert Salomão de Campos
Professor de História na UFG, é doutor em História (UFJF) e mestre em Memória Social e Patrimônio Cultural (UFPel). É líder do grupo de pesquisa CNPq LUPA - Lugares e Patrimônios e organizador da coleção Sobre Patrimônios (Ed. Letramento). Membro do ICOMOS, é Expert member - International Scientific Committee Shared Built Heritage (ISCSBH - ICOMOS), e membro dos Brazilian Scientific Committees "Cidades e Vilas" e "Mudanças Climáticas".

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