Programação

Sarau da Palavra: lançamento de publicações

Programa público

30 de novembro de 2024
SÁBADO, 10H—12H ATIVIDADE GRATUITA

Passada

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SARAU DA PALAVRA
Lançamento do 'Caderno-ensaio 2: Palavra' e de 'Mira Schendel – esperar que a letra se forme' no contexto de um sarau com Juçara Marçal, Luiza Romão, Roberta Estrela D’Alva e Rosa Peixoto

O Instituto Tomie Ohtake tem o prazer de anunciar o lançamento de duas novas publicações, no contexto de um Sarau da Palavra.

São elas o Caderno-ensaio 2: Palavra – segundo volume da coleção Caderno-ensaio iniciada em 2024 – e Mira Schendel – esperar que a letra se forme, escrita pelos curadores da exposição de Schendel atualmente em cartaz, Galciani Neves e Paulo Miyada.

Essas duas publicações fazem parte do programa palavra palavra palavra, realizado em 2024, no Instituto Tomie Ohtake. No contexto do lançamento, o sarau contará com a presença de Juçara Marçal, Luiza Romão, Roberta Estrela D’Alva, Rosa Peixoto.

As publicações poderão ser adquiridas na Loja Tomie, localizada no Insituto Tomie Ohtake (no dia do lançamento, elas serão vendidas a preços promocionais).

Haverá também uma distribuição gratuita do Caderno-ensaio* para professores da rede pública de ensino. Para retirada do exemplar, será necessário apresentar um comprovante de vínculo empregatício.

Conheça abaixo outras programações integrantes deste ciclo:

Caderno-ensaio 2: Palavra
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PARTICIPANTES
Ailton Krenak, André Gravatá, André Vargas, Bruno Vital, Carlos Drummond de Andrade, Carolina Peixoto, Castiel Vitorino Brasileiro, Cátia de França, Coral Nhãmãndú, Dione Carlos, Drik Barbosa, Fabio Morais, Edimilson de Almeida Pereira, Galciani Neves, Gustavo Caboco, Haroldo de Campos, Jade Quebra, Jaider Esbell, João Paulo Lima, Luiza Romão, Luz Ribeiro, Mel Duarte, Mira Schendel, Neide Sá, Noemi Jaffe, Pam Araujo, Ricardo Aleixo, Sérgio Silva, Shayra Brotero, Slam das Minas SP, Solange Maria Moreira de Campos

Diante da complexidade inescapável da palavra, esta publicação ensaiou aproximações por meio de diversas materialidades, que abrangem arte contemporânea, literatura, slam, palavra originária, benzimento, cantos, contos, bajubá, dramaturgia, entre outras manifestações da palavra.

Caderno-ensaio 2: Palavra contém obras e textos inéditos, além de outros que já circulam pelo mundo há algum tempo, mas se reavivam no conjunto proposto. Tais trabalhos revelam, pela aproximação e pela fricção, mundos que coexistem e se conectam pelas palavras.

Acessibilidade

O livro é acompanhado de encarte em braile, versão digital acessível, locução de todos os conteúdos, audiodescrição de todas as imagens, paisagem sonora criada especialmente para o projeto e vídeo de apresentação em libras (língua brasileira de sinais), com legendas e narração em língua portuguesa.

Os recursos de acessibilidade, além de garantir o acesso das pessoas com deficiência, amplificam a potência e o alcance do livro através da multissensorialidade.

Incentivamos o uso compartilhado entre pessoas com e sem deficiência, propondo maneiras de se relacionar com a arte, a educação e a cultura que promovam a integração e a coletividade.

Sobre a coleção

Iniciada em 2024, a coleção de livros intitulada Caderno-ensaio propõe uma jornada por temas que atravessam as exposições e as pesquisas desenvolvidas pelo Instituto Tomie Ohtake, aproximando narrativas textuais e imagéticas vindas dos campos das artes, da cultura e da educação.

Ao unir os termos “caderno” e “ensaio”, a coleção se propõe a fazer parte da formação e do cotidiano de diversos públicos, incorporando, com as lentes do presente, um olhar atento e não exaustivo sobre o tema tratado em cada edição.

Sem a pretensão de esgotar o assunto, cada Caderno-ensaio é um convite para que cada pessoa se reconheça como pesquisadora ao acolher sua curiosidade e, com isso, mobilize os saberes e fazeres de seu território.

PALAVRA
Mira Schendel – esperar que a letra se forme

Esta publicação acompanha a exposição Mira Schendel – esperar que a letra se forme e foi escrita pelos curadores Galciani Neves e Paulo Miyada.

Enquanto a mostra cria uma oportunidade sensível de encontro aberto com a produção da artista, este livro compartilha alguns dos aspectos singulares dos processos de criação de Mira: as mais diversas manifestações de seu desenho-escritura e como a artista e seus trabalhos traçaram paralelos com os contextos político e artístico brasileiros.

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Sarau da palavra
Luiza Romão
Poeta, atriz e slammer. É autora de Sangria (2017), Também guardamos pedras aqui (2021, vencedor do Prêmio Jabuti de Melhor Livro de Poesia e Melhor Livro do Ano, e semifinalista do Prêmio Oceanos) e Nadine (2022). Bacharela em Artes Cênicas e mestra em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP (São Paulo), pesquisa as imbricações da palavra, performance e cinema, tendo participado de diversas mostras e festivais nacionais e internacionais de poesia falada.
Juçara Marçal
Cantora e compositora. Faz parte do trio Metá Metá. Seu primeiro disco solo, Encarnado (2014), ganhador do Prêmio APCA – Melhor Álbum de 2014, Prêmio Governador do Estado – Melhor Álbum – Voto do Júri, e Prêmio Multishow de Música Compartilhada, entre outros. Em 2019, estreou como atriz na peça Gota d’água {Preta}. Seu segundo álbum solo, Delta Estácio Blues (2021), ganhou o prêmio de Melhor Álbum de 2021 pelo Super Júri do Prêmio Multishow e foi escolhido pela APCA como o melhor álbum de 2021. Em 2022, foi indicada ao Grammy Latino, na categoria Rock e Música Alternativa.
Roberta Estrela D’Alva
Atriz-MC, diretora, pesquisadora e slammer. Membro fundadora do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos e do coletivo transdisciplinar Frente 3 de Fevereiro. Bacharel em artes cênicas pela ECA-USP e doutora em comunicação e semiótica pela PUC-SP. É idealizadora e slammaster do ZAP! Zona Autônoma da Palavra, primeiro "poetry slam" (campeonato de poesia) brasileiro, e curadora do Rio Poetry Slam-FLUP, primeiro poetry slam internacional da América Latina. Juntamente com Tatiana Lohmann dirigiu o documentário SLAM – Voz de Levante (2018).
Rosa Peixoto
(Róri Pa'kó, nome indígena) é da etnia Tariano do terceiro clã Dyroa, nascida em Iauaretê–Rio Uaupés (AM). Iniciou suas atividades artísticas oficialmente em 2009, atuando como atriz e no grupo de artes indígenas Dyroá Báya, criado pelos seus pais. Atuou no longa-metragem A febre (2019); nas peças Antes do tempo existir (2022) e Museu Nacional – Todas as vozes do fogo (2022–2023); na série Cidade Invisível (2023); no curta-metragem Yãmî Yah-Pá – Fim da noite (2023); entre outros.
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