Programação

Conversa: Arte em diálogo

7º Experiências Negras — eixo Palavra

Programa público

06 de novembro de 2024
QUARTA, 19H—21H ATIVIDADE PRESENCIAL E GRATUITA

Passada

Experiências negras Site eixo22
ARTE EM DIÁLOGO
Abertura da 7ª edição do Experiências Negras — eixo Palavra

A roda de conversa Arte em diálogo tem o intuito de promover encontros por meio de conversas entre profissionais que tenham pesquisas no âmbito da arte, cultura ou educação.

A mesa contará com o artista Negro M.I.A. e com o compartilhamento de sua produção artística que envolve a pixação, a arte urbana e suas reverberações no circuito artístico. A segunda convidada é a educadora e pesquisadora Wanessa Yano que apresentará sua pesquisa que deságua na criação da editora Ananse e na veiculação de bibliografias afrorreferenciadas.

Esta atividade inaugura o eixo Palavra da 7ª edição do programa Experiências Negras e tem como mote de discussão o tema desta edição: a palavra como matéria de enunciação dos saberes afro-diaspóricos e de fomentação de uma agenda antirracista.

Conheça os participantes
JOÃO FRANÇA (M.I.A.)
Com a intenção de traduzir o cenário de uma sociedade que desde os primórdios tem caráter preconceituoso / discriminatório e que sustenta um modelo de 'apartheid cordial' - alicerce da formação brasileira - o artista plástico João França, mais conhecido como M.I.A. (@negromia) vem colorindo e mostrando em suas ações e performances o quão inaudível ainda é a voz das massas que construíram esse país. Seus atos político-artísticos separam opiniões, gerando questionamentos, o princípio mais genuíno no campo da ARTE. Para alguns, negromia é um vândalo, alguém que deve ser desqualificado, temido, preso e punido. Para outros, ele é um artista militante generoso, expressivo e, sendo contundente, faz da sua formação educacional na cultura do PIXO, seus protestos e denúncias das diversas formas de violência dessa sociedade desigual.
Wanessa Yano
Educadora, pesquisadora e comunicadora (@wanessayano), formada em Marketing e pós-graduanda em Jornalismo. Com ampla experiência em arte-educação, mediação cultural e projetos educativos, é cofundadora da Editora Ananse, uma editora afrocentrica dedicada à promoção da cultura afro-brasileira e ao protagonismo negro. Suas pesquisas se concentram na história, artes e estéticas africanas e afro-diaspóricas, com foco em negócios centrados na África, semiótica e comunicação. Atuou como educadora em instituições de destaque no setor, conectando educação, arte e pluralidade e fomentando diálogos sobre identidade e cultura. Na comunicação, colaborou com mídias independentes e liderou projetos para grandes nomes do setor cultural.
Guilherme Fernandes
Artista visual e arte-educador. É graduado em Artes Visuais e Mestrando no Programa de Pós-graduação em História da Arte pela Unifesp. Pesquisa a vida e obra do artista-gravador Manuel Messias dos Santos (1945-2001) e investiga a historiografia da gravura brasileira sob uma perspectiva racial. Como artista visual, dedica-se à produção de xilogravura, monotipia e pintura tendo como mote a investigação de símbolos e signos advindos das culturas afro-diaspóricas. Atualmente integra a equipe educativa do Instituto Tomie Ohtake.
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